A maioria dos usuários brasileiros na internet manifestou opinião contrária à aplicação da Lei Magnitsky sobre o ministro do STF Alexandre de Moraes, ação esta conduzida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
De acordo com uma pesquisa divulgada pela instituição Quaest nesta quinta-feira (31/7), baseada em análises das principais redes sociais, a reação às sanções foi predominantemente desfavorável, com 60% das pessoas criticando as medidas do líder americano.
Por outro lado, 28% dos internautas apoiaram a ação do republicano e 12% mantiveram uma postura neutra, focada em informações objetivas.
As críticas levantadas nas publicações contra as penalidades de Trump destacaram que o presidente dos EUA estaria invadindo a soberania do Brasil através de um ato percebido como uma tentativa de beneficiar a família do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando que os fundamentos para a sanção carecem de validade prática.
Além disso, conforme apurado pelo portal Metrópoles e ecoado pelas redes sociais, o ministro Moraes não possui bens ou contas bancárias nos Estados Unidos, motivo pelo qual a sanção dificilmente traria impactos reais sobre ele, conforme avaliação das postagens analisadas.
Por outro lado, a imposição das sanções por parte dos Estados Unidos a autoridades brasileiras foi utilizada por influenciadores e parlamentares alinhados ao bolsonarismo para promover uma narrativa de perseguição política e censura causada por Alexandre de Moraes, desviando o foco da questão para conflitos internos do Brasil, segundo o estudo da Quaest.