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terça-feira, 21/10/2025

Pesquisa mostra melhora na avaliação negativa de Lula, agora em 40%

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

Na pesquisa recente da Genial/Quaest, realizada após o aumento das tarifas imposto por Donald Trump, o presidente Lula apresenta 40% de avaliações negativas e 28% positivas, mostrando uma leve melhora em comparação com a pesquisa anterior.

Além disso, 28% das pessoas consideram o governo regular e 4% não souberam responder.

Na pesquisa anterior, realizada entre 29 de maio e 1º de junho, após o escândalo do INSS, Lula alcançou o pior índice do seu mandato, com 43% de avaliações negativas e 26% positivas, enquanto 28% consideravam a gestão regular.

A diferença entre as avaliações negativas e positivas diminuiu de 17 pontos (43 x 26) em maio para 12 pontos (40 x 28) na pesquisa atual. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas em 120 cidades entre os dias 10 e 14 de junho. Ela é financiada pela corretora Genial Investimentos, do banco Genial.

O levantamento divulgado em 16 de junho também indica que 53% desaprovam o governo Lula e 43% aprovam. Em maio, a reprovação era de 57% e a aprovação 40%.

A reprovação é maior entre pessoas com ensino médio completo (62%), homens (58%), evangélicos (69%) e apoiadores do ex-presidente Bolsonaro (94%).

A opinião sobre a economia do país também variou: 21% acham que a economia melhorou nos últimos 12 meses, frente a 18% na pesquisa anterior. Já 46% dizem que a economia piorou, contra 48% anteriormente.

Quanto ao futuro, 43% acreditam que a economia vai piorar, o que é o maior percentual desde que a série começou em junho de 2023. Apenas 35% esperam uma melhora, o menor índice da série.

Mais da metade (56%) dos entrevistados não ficou sabendo da agenda de justiça tributária do governo, assim como os recentes conflitos entre o governo e o Congresso passaram despercebidos para metade das pessoas.

Para 79%, os conflitos entre governo e Congresso atrapalham o país; 12% discordam.

Sobre impostos, 63% apoiam aumentar impostos dos mais ricos para reduzir dos mais pobres, enquanto 33% são contra.

Além disso, 53% acreditam que o discurso “ricos contra pobres” não é correto por aumentar a polarização no país, e 38% consideram que esse discurso está certo. O presidente Lula e o PT apostam nessa abordagem.

Desde o fim do ano passado, a popularidade do presidente se tornou uma preocupação para o governo. Em dezembro, as avaliações positivas eram 33%, e as negativas 31%.

A situação piorou em janeiro devido a uma onda de desinformação nas redes, o que afetou a imagem do governo. Naquele mês, o ministro da comunicação foi substituído, de Paulo Pimenta para Sidônio Palmeira.

Na pesquisa também foi questionado se Lula acertou ao anunciar a resposta às tarifas dos EUA. 53% disseram que sim, e 39% que ele errou.

O governo e o PT atribuem a culpa do aumento das tarifas a Bolsonaro, já que o presidente americano mencionou o julgamento do ex-presidente na decisão de impor sobretaxas de 50% às importações brasileiras a partir de agosto.

O PT lançou a campanha “Defenda o Brasil” com as cores da bandeira nacional. A família Bolsonaro, por sua vez, defende uma ampla anistia aos acusados de golpismo.

A medida de Trump foi influenciada por uma campanha liderada nos EUA pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro para pressionar o governo americano a agir contra o STF.

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