O Governo do Distrito Federal (GDF) começou nesta segunda-feira (3) uma pesquisa inédita chamada Panorama da Violência contra a Mulher no Distrito Federal. Essa pesquisa vai analisar o perfil das pessoas que sofrem violência doméstica na capital para ajudar na criação de ações e políticas públicas que protejam e garantam a segurança das mulheres. A coleta de informações irá até 11 de novembro.
O estudo é realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), em parceria com a Vice-Governadoria e a Secretaria da Mulher (SMDF). Serão entrevistadas cinco mil pessoas, homens e mulheres, presencialmente em todas as 35 regiões administrativas do DF.
Além de identificar o perfil das mulheres que sofrem violência doméstica, a pesquisa vai investigar o contexto dessas situações, como a presença de testemunhas, condições financeiras, condições de trabalho, rede de apoio e se há filhos envolvidos. Também será analisado o quanto a população concorda com políticas públicas voltadas a proteger as vítimas e promover a igualdade de gênero.
Celina Leão, vice-governadora, afirma que essa pesquisa é um passo importante para combater a violência de gênero na capital. Ela destaca que o estudo cria uma base sólida para desenvolver políticas públicas mais eficazes que garantam a vida e a segurança das mulheres no Distrito Federal, com o objetivo de tornar a cidade um lugar melhor para meninas e mulheres crescerem.
Giselle Ferreira, secretária da Mulher, comenta que entender as diversas formas de violência é crucial para enfrentá-la. A pesquisa permitirá conhecer melhor a realidade das mulheres no Distrito Federal, entender suas necessidades e fortalecer as políticas que salvam vidas. Ela ressalta que o GDF está comprometido em proteger, acolher e garantir direitos às mulheres.
Manoel Clementino Barros Neto, diretor-presidente do IPEDF, destaca que o instituto confirma seu compromisso em fornecer dados inteligentes para apoiar decisões públicas estratégicas. Com informações precisas sobre a violência contra a mulher no DF, o governo poderá agir com rapidez e responsabilidade para proteger vidas.
Marcela Machado, diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, explica que ao ouvir mulheres e homens de todas as regiões do Distrito Federal, a pesquisa busca entender as múltiplas formas da violência de gênero, desde a autonomia econômica até a rede de apoio disponível. Produzir dados de qualidade garante que as decisões sobre políticas para as mulheres sejam baseadas em evidências reais que respeitam a vida e a situação de quem vive a violência todos os dias.
