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sexta-feira, 22/11/2024
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Pentágono revela verdadeiros objetivos dos EUA na Ucrânia, diz NYT

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Na segunda-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, informou que os EUA querem a todo custo enfraquecer o máximo possível a Rússia, impossibilitando o país de esboçar qualquer reação.

© Sputnik / Ilia Pitalev

 

De acordo com o jornal The New York Times, a declaração do Pentágono confirmou a transformação da crise ucraniana em confronto direto entre as duas superpotências.
O presidente norte-americano, Joe Biden, confirmou que os EUA e a OTAN não planejam um confronto com a Rússia na Ucrânia devido ao alto risco de desencadear a Terceira Guerra Mundial.
Além disso, a Casa Branca refutou a possibilidade de fechar o espaço aéreo ucraniano e prometeu não enviar militares americanos ao território.
Apesar das declarações, os EUA também deixaram claro que suas intenções são de danificar o máximo possível o Exército russo, bem como prejudicar e enfraquecer a economia do país.
É com base nesta doutrina que os norte-americanos seguem impondo sanções contra a Rússia, fornecendo armas e enviando bilhões de dólares em ajuda à Ucrânia, seu instrumento de destruição.
Outro fator revelado após a declaração norte-americana é sua intenção de travar um combate contínuo ao longo dos anos pelo poder e influência contra Moscou e todos aqueles que ameaçarem sua dominância, manipulação e soberania.
Desta forma, os EUA estão pondo na mesa sua estratégia de tirar um “concorrente” do caminho, mesmo que isso custe a vida de milhares de pessoas, como é o caso da Ucrânia que, iludida pelas promessas de Biden, segue sendo o escudo e o pretexto para um combate desnecessário para os ucranianos, mas fundamental para os americanos, que tentam fortalecer sua moeda, seu setor de defesa, bem como o setor energético, enquanto causam o caos em outros países.
A mesma estratégia poderá ser usada contra a China, tanto que Washington segue provocando e influenciando na região asiática, criando discórdia entre os países, em mais uma tentativa de tirar um “concorrente” do mercado, que no caso é a China.
Washington faz de tudo para alcançar seus interesses sem dar a mínima para a tão falada “paz mundial”, bem como para seu próprio povo, que está pagando o preço pelas sanções impostas, com a alta inflação, aumento do desemprego e uma provável carência no fornecimento de suprimentos, que o mundo deverá sofrer nos próximos anos caso os conflitos continuem.
Contudo, enquanto a política americana for sustentada e apoiada pelos seus aliados iludidos e debilitados, que seguem cumprindo seus caprichos, enquanto seu próprio povo é afetado, haverá grandes chances de países serem devastados completamente, bem como do aumento da pobreza e da fome no mundo, uma desestabilização internacional desnecessária apenas para manter as aparências.
Os EUA revelam mais uma vez o seu despreparo e decadência, chegando ao nível mais baixo que poderiam, pois um país que se acha dominante e superpotente precisa usar e iludir países menos afortunados, a tal ponto que sejam usados como escudos e armas apenas para que os norte-americanos escondam sua fraqueza real. O que está em jogo não é a Ucrânia, mas sim o ego e o orgulho do governo americano.
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