Economia dos EUA caiu em recessão em fevereiro, o que tem feito com o país registre fortes ondas de demissões desde março
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego permaneceu em torno de 1 milhão na semana passada, sugerindo que a recuperação do mercado de trabalho está estagnando conforme a pandemia de covid-19 se arrasta e a ajuda financeira do governo se esgota.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 1,006 milhão em dado ajustado sazonalmente na semana encerrada em 22 de agosto, contra 1,104 milhão na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters projetavam 1 milhão de pedidos.
A reabertura de empresas em maio ajudou a reduzir os pedidos ante o recorde de 6,867 milhões em março, quando estabelecimentos não essenciais foram fechados. Os pedidos foram abaixo de 1 milhão no início deste mês pela primeira vez desde que a pandemia começou nos EUA.
Relatório separado do Departamento do Comércio nesta quinta-feira confirmou que a economia sofreu a contração mais forte em ao menos 73 anos no segundo trimestre.
O Produto Interno Bruto encolheu 31,7% em dado anualizado no trimestre passado, disse o governo em sua segunda estimativa. O dado foi revisado após queda de 32,9% informada no mês passado.
A economia caiu em recessão em fevereiro.