A partir desta quarta-feira (5/5), 50 agentes começam a pesquisa de campo em mais de 35 mil domicílios nas 33 Regiões Administrativas. Em pesquisa suplementar, as pessoas vão dizer o gênero e a orientação sexual
Nesta quarta-feira (5/5), 50 agentes começam a coletar as informações. Ao todo, serão 35.556 domicílios visitados, o que representa mais de 97% da população do DF. Na ocasião, o presidente da Codeplan, Jean Lima explicou como será feita a pesquisa suplementar nos domicílios. “Vamos ter um questionário suplementar com carta aos domicílios visitados, em que as pessoas podem responder posteriormente pela internet sobre o gênero e a orientação sexual. Anotamos também se a pessoa mora em apartamento, quantos quartos tem e o tipo de infraestrutura ao redor”, afirma.
De acordo com a Companhia, o planejamento da Pdad 2021 foi finalizado em 11 meses. “A gente tem que fazer um monitoramento de toda a coleta de dados que a gente tenha, e que possam dar reflexo da realidade dos moradores do DF. Estamos com expectativa de ter a primeira divulgação de informações preliminares da Pdad em dezembro de 2021”, declara Jean.
Neste ano, o levantamento traz novidades além das questões tradicionais. Perguntas sobre animais domésticos, segurança alimentar e um questionário suplementar estarão presentes na Pdad. Realizada a cada dois anos, em conformidade com o Decreto nº 39.403, de 26 de outubro de 2018, a pesquisa é efetuada por amostra de domicílios urbanos (selecionados mediante critérios de probabilidade).
O trabalho busca apurar aspectos demográficos, migração, condições sociais e econômicas, situações de trabalho e renda, características do domicílio, condições de infraestrutura urbana, entre outras informações. Para oferecer um diagnóstico detalhado da situação atual do DF, os pesquisadores da PDAD 2021, identificados com crachá, devem visitar cerca de 35 mil domicílios no DF.
Orientações
Poderão responder ao questionário pessoas responsáveis pelo domicílio com 14 anos ou mais. Posteriormente, os moradores vão receber uma carta com um questionário suplementar a ser respondido pela internet. Durante o atendimento, os agentes – com crachá de identificação – são orientados a manterem as regras de distanciamento social, ou seja, não irão entrar nas residências e vão estar de máscara. Se o domicílio estiver fechado, serão feitas outras duas tentativas em horários diferentes.
Para a diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Clarissa Schlabitz, a Pdad é importante pois, uma vez que são evidenciadas as características sociodemográficas e socioeconômicas da população, é possível identificar a forma de vida dos brasilienses e propor políticas públicas mais adequadas. “Conseguindo uma melhor informação sobre a vida da população do DF, como o que é necessário para mudar ou para melhorar, conseguimos oferecer ao gestor público um diagnóstico real de como está o nível de vida ou como está a população da capital”, explicou a diretora.
“Passamos então para a educação, perguntando a escolaridade das pessoas para identificar quais têm maior problema no DF. Temos também um bloco do questionário que fala de trabalho e rendimento. Não precisamos pegar CNPJ, MEI, informações bancárias da pessoa. Fazemos perguntas sobre fecundidade, em que precisamos fazer análise populacional”, acrescenta Clarissa.