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terça-feira, 26/11/2024
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PCDF prende último foragido da Operação Payback

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A Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios – MPDFT, por intermédio do trabalho investigativo da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos – DRCC deflagrou duas fases da Operação Payback em desfavor de suspeitos que realizavam transações bancárias fraudulentas. As ações ocorreram no âmbito do Projeto Tentáculos, sob a coordenação do Departamento de Polícia Federal (DPF) — órgão que possui como um de seus pilares a integração e esforços operacionais com as Polícias Civis do Brasil e com a Febraban, visando aprimorar o enfrentamento às fraudes bancárias em nosso País.

O resultado das duas fases da operação, segundo a DRCC, foi relevante, considerando que os policiais cumpriram 65 mandados judiciais, sendo 39 mandados de busca e apreensão e 26 mandados de prisão temporária.

O valor total da fraude está estimado em, aproximadamente, R$ 2,6 milhões, apenas no Distrito Federal. E até o momento, os indivíduos alvo das investigações foram ouvidos formalmente, sendo que alguns deles confessaram a prática criminosa o que contribuiu para esclarecer pontos importantes para continuidade das investigações.

As apurações realizadas pela PCDF confirmaram que as fraudes ocorreram no último final de semana do mês de março deste ano, período em que foram identificadas diversas transações bancárias ilícitas praticadas a partir da manipulação de aplicativos da instituição financeira, que, durante certo período de tempo, estava com um erro, que permitia que o cancelamento de uma operação de agendamento de Pix retornasse ao cliente, um crédito de valor idêntico, na mesma conta utilizada para a realização da operação.

Para racionalizar as investigações, a DRCC instaurou procedimentos policiais próprios para identificar os beneficiários das principais operações fraudulentas apontadas pela vítima, individualizando-se, em seguida, as respectivas condutas, as quais, inicialmente, indicaram a prática de furto mediante fraude eletrônica, com pena de quatro a oito anos e, possivelmente, o crime de associação criminosa, com pena de um a três anos.

Vale ressaltar que a PCDF cumpriu, ao todo, 25 mandados de prisão temporária no decorrer das investigações, porém, na primeira fase, um suspeito residente na região administrativa do Recanto das Emas não havia sido localizado e estava foragido até esta data.

O foragido então, por intermédio de sua advogada, informou que iria se apresentar à autoridade policial da DRCC para lavratura dos procedimentos. Ressalte-se que os indivíduos investigados estão, voluntariamente, devolvendo os valores obtidos ilicitamente da instituição financeira.

“Somente no Distrito Federal, temos pelo menos 300 pessoas investigadas. Dessa forma, é imprescindível que os envolvidos procurem a Polícia Civil do DF, o quanto antes, para prestar declarações e, na ocasião, fazer a devida devolução dos valores obtidos por meio da fraude”, destaca o delegado-chefe da DRCC, Giancarlos Zuliani.

O delegado ainda ressalta que as investigações continuam e os indivíduos envolvidos no esquema fraudulento e que tiveram benefícios em razão das fraudes poderão ser alvos de mandados de prisão e ou de busca e apreensão.

Assessoria de Comunicação/DGPC

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