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quinta-feira, 16/10/2025

PCDF prende homem que vendia documentos falsos por 3 mil reais

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Policiais civis da Seção de Investigações Gerais da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) realizaram nesta quinta-feira (16/10) a Operação Identidade Sombria, que resultou na prisão de um conhecido falsificador de documentos em Águas Lindas de Goiás, região próxima ao Distrito Federal.

Segundo a Polícia Civil, o criminoso comercializava documentos falsificados, como CNHs, identidades e CPFs, por cerca de R$ 3 mil cada. Na residência do suspeito, os agentes encontraram um caderno com anotações e listas de pedidos, que devem ajudar a identificar os compradores dos documentos ilegais.

O Golpe

As investigações tiveram início após a prisão em flagrante de um homem que portava uma Carteira Nacional de Habilitação falsa. Após rastrear a origem do documento, a equipe da 6ª DP localizou o fornecedor, apelidado de “Carioca”.

Na casa do investigado, foram apreendidos diversos “espelhos” em branco de CNHs, carteiras de identidade e CPFs, além de equipamentos usados para a falsificação, como papel moeda, impressoras a laser de alta resolução e um HD com matrizes em Corel Draw usadas para criar diferentes documentos.

Medidas Judiciais

O suspeito já possuía quatro processos no Rio de Janeiro e um no Distrito Federal por falsificação de documentos e estelionato. Como estava foragido, seu processo no DF estava suspenso. Ele usava documentos falsos para se esconder das autoridades e residia em Águas Lindas para fugir da justiça.

Com a apreensão dos documentos adulterados, o falsificador responderá por cada item falsificado individualmente, aumentando o tempo de sua possível pena.

A 6ª DP alerta que o uso de documentos falsificados é crime, mesmo que não tenham sido usados para aplicar golpes. As pessoas que adquiriram ou usaram esses documentos também serão identificadas e terão responsabilidade criminal.

A falsificação de documentos é um dos principais instrumentos do crime organizado. É essencial combater aqueles que lucram destruindo a confiança nas instituições públicas, enfatizou a Polícia Civil.

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