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quinta-feira, 07/08/2025

PCDF busca homem armado de facção após execução em tribunal do crime

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Em Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está à procura de um pistoleiro ligado à facção Comboio do Cão. Raimundo Emílio Castro Mendes, conhecido como Vavá, é identificado como o responsável pelo assassinato de Alex Brito Alves da Cruz ocorrido em maio deste ano.

As investigações conduzidas pela 27ª Delegacia de Polícia do Recanto das Emas indicam que o mandante da morte foi a facção, pois Alex estava atraindo a atenção da polícia para a quadra 800 do Recanto das Emas, dificultando o tráfico de drogas local.

O assassino, conhecido por feminicídio, matou sua esposa, a sogra e estuprou a enteada de 10 anos na região do Entorno do Distrito Federal. Após sua fuga para o local, a presença policial aumentou e a facção acionou o pistoleiro para eliminar Alex.

Segundo a polícia, Vavá é um membro importante e perigoso da facção, sendo considerado de alta periculosidade. As denúncias sobre seu paradeiro podem ser feitas anonimamente pelo número 197.

O delegado responsável pela investigação, Fernando Fernandes, ressaltou a importância das denúncias para capturar Vavá e evitar a propagação de ‘tribunais do crime’ no Distrito Federal.

“Se começarmos a fazer justiça pelas próprias mãos, até inocentes podem ser vítimas”, alertou. “A população precisa confiar no trabalho da PCDF, que está investigando e atuando”, concluiu.

O caso

Alex Brito Alves da Cruz foi encontrado morto nos fundos de uma residência no Recanto das Emas. O local era um ponto suspeito de tráfico de drogas.

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada até a Quadra 802 da região administrativa, onde o corpo estava. No local também foram apreendidos a motocicleta usada por Alex para fugir e uma faca.

Detalhes sobre Alex

As polícias Militar de Goiás (PMGO) e Civil de Goiás (PCGO) estavam em busca de Alex antecipadamente.

O crime que ele cometeu ocorreu no Parque Estrela Dalva IV, em Luziânia (GO), região próxima ao Distrito Federal. Alex possuía histórico criminal por homicídio e estava sob monitoramento por tornozeleira eletrônica, que havia rompido antes do duplo feminicídio e estupro.

O parente das vítimas acionou a PMGO após ouvir a confissão de Alex.

Maria José de Araújo Marinho, de 65 anos, e Andreia de Araújo Marinho, de 40 anos, respectivamente sogra e esposa de Alex, foram dopadas, amarradas e estranguladas.

As vítimas

Além de assassinar Andreia e Maria José, Alex dopou e abusou sexualmente da enteada de 10 anos. A criança foi encontrada trancada em um quarto da casa em estado de choque, assustada e desorientada.

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