O blogueiro Paulo Figueiredo criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e defendeu o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), nesta segunda-feira (11/8). O apoio ao aliado foi em resposta às críticas feitas por Hugo Motta à atuação do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos.
Em publicação na rede social X, Figueiredo afirmou que ninguém está interessado na opinião de Motta sobre o comportamento adequado de um parlamentar, acrescentando: “Você não é dono do mandato de ninguém e não é mais deputado do que ninguém. Sugiro se preocupar em proteger a Casa dos abusos pelo STF que você admite”.
O ataque de Figueiredo foi uma resposta à declaração do presidente da Câmara sobre Eduardo Bolsonaro. Motta disse que o filho do ex-presidente deveria atuar em defesa do Brasil nos EUA, onde está desde fevereiro deste ano.
“Não posso concordar com a atitude de um parlamentar que está fora do país trabalhando, muitas vezes, para que medidas atinjam a economia do seu país de origem. Isso não pode ser aceito”, afirmou Motta.
No mesmo espaço, Figueiredo usou um tom contundente para dizer que a opinião do parlamentar “não importa”. No comentário feito em publicação da GloboNews que mostrava a opinião de Motta sobre Eduardo Bolsonaro, ele afirmou: “Cagamos para a opinião dele e para o que ele admite ou não admite. Ninguém está pedindo permissão”.
Atuação de Eduardo Bolsonaro nos EUA
A presença do deputado federal licenciado nos EUA está sendo investigada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Eduardo Bolsonaro deixou claro em publicações e entrevistas que está no país de Donald Trump para denunciar supostas violações às liberdades individuais cometidas por Moraes e para solicitar sanções contra autoridades brasileiras.
Um dos aliados de Eduardo Bolsonaro, o congressista republicano Corry Mills mencionou em sessão parlamentar em março o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para que aplicasse a lei Magnitsky contra Moraes, o que de fato aconteceu.
O inquérito instaurado por ordem de Moraes investiga a suspeita de que Eduardo Bolsonaro esteja envolvido na promoção das sanções contra o ministro do STF e nas tarifas comerciais impostas pelo governo Trump sobre produtos brasileiros.