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quinta-feira, 21/11/2024
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Partido Novo pede abertura de processo criminal contra Gonçalves Dias por prevaricação

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Partido afirma que Dias “se omitiu do seu dever de adotar providência necessária para a salvaguarda e a proteção do Palácio do Planalto“

(Partido Novo/Divulgação)

O partido Novo entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando uma denúncia contra o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, pelo crime de prevaricação. No pedido, o NOVO afirma que Dias “se omitiu do seu dever de adotar providência necessária para a salvaguarda e a proteção do Palácio do Planalto“ e solicita a sua investigação criminal.

O texto divulgado pelo presidente do partido, Eduardo Ribeiro, afirma que Dias “permitiu que danos fossem cometidos contra o Palácio quando poderia ter adotado diversas medidas para mitigá-los ou atenuá-los, através da adoção de medidas de proteção a serem realizadas por militares”.

A demissão do general Gonçalves Dias do comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) ocorreu após vir à tona um vídeo em que ele circula pelo Palácio do Planalto em meio aos ataques golpistas de 8 de janeiro. Ele interage com manifestantes golpistas durante a invasão ao Palácio do Planalto.

A avaliação no Palácio do Planalto é que o ministro teve um comportamento excessivamente passivo tanto diante dos invasores como de seus subordinados, que de alguma forma colaboraram com o ataque à sede do Executivo Federal. Em uma das imagens, um servidor do GSI aparece oferecendo água às pessoas que destruíam o prédio.

Como revelou O GLOBO, o general Gonçalves Dias havia relatado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sua ida ao local no dia. Segundo aliados, contudo, ele não informou a dimensão da participação de seus subordinados no GSI no episódio.

Em entrevista à Globonews logo após ser anunciada a demissão, Gonçalves Dias disse que foi ao Planalto durante os atos antidemocráticos para retirar os invasores de dentro do local e verificar a depredação. Ele também negou ter relação com ação de subordinado flagrado pelas câmeras de segurança orientando e dando água aos invasores:

— Colaram minha imagem ao major distribuindo água para os manifestantes, fizeram cortes da minha imagem. Tenho 44 anos de profissão no Exército Brasileiro, sempre pautei minha vida em cima dos valores éticos e morais. O maior presente que dou a mim até hoje é a honra. Aquilo é um absurdo, não sei de onde vazou.

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