Mais de 200 embarcações participaram da barqueata da Cúpula dos Povos na Baía do Guajará, evento que celebrou a abertura da Cúpula dos Povos na COP30, em Belém (PA). A atividade conta com a presença de parlamentares, representantes da sociedade civil e segmentos econômicos, que debatem temas relacionados ao meio ambiente e sustentabilidade.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) navegou pelo Rio Guamá e a Baía do Guajará durante a barqueata realizada em 12 de novembro. Segundo ele, a Cúpula dos Povos representa um movimento essencial da base social para assegurar um futuro melhor de forma imediata, defendendo a preservação dos recursos hídricos e a justiça climática.
Considerado um dos eventos paralelos mais importantes desde a Eco-92, a Cúpula dos Povos deste ano espera reunir cerca de 30 mil participantes de diversos países. Os debates acontecem no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) até o dia 16 de novembro.
O manifesto da cúpula enfatiza:
- Justiça climática para proteger comunidades vulneráveis a desastres naturais;
- Reconhecimento dos direitos da natureza como entidade;
- Demarcação dos territórios de povos e comunidades tradicionais;
- Democratização dos recursos financeiros destinados a ações climáticas.
Agricultura sustentável em evidência na AgriZone da COP30
Durante a COP30, Belém também abriga a AgriZone, espaço idealizado pela Embrapa para mostrar inovações tecnológicas e parcerias internacionais em prol da agricultura sustentável.
O vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), ressaltou o documento elaborado pelo setor e a participação ativa das entidades na programação da cidade. Ele destacou que o evento apresenta oito eixos principais com as propostas do setor agropecuário, recebendo a presença da CNA, ABAG e Embrapa com atividades diárias e iniciativas construtivas.
O deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), que possui formação em agronomia, esteve presente em seminário na AgriZone da Embrapa, além de participar de encontros promovidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), abordando temas de economia sustentável e mineração com baixa emissão de carbono.
