O Distrito Federal voltou de São Paulo com uma grande conquista na modalidade rúgbi em cadeira de rodas. Na edição de 2025 das Paralimpíadas Escolares, realizada no Centro Paralímpico Brasileiro, a equipe brasiliense garantiu o vice-campeonato após disputar partidas contra seleções de São Paulo e da Paraíba. A competição destacou a força e a superação dos atletas, colocando o DF entre os principais destaques do torneio nacional.
A participação do Distrito Federal foi um dos pontos altos do evento, realizado no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo (SP). Em um campeonato nacional marcado por muita emoção e esforço, a equipe brasiliense alcançou o segundo lugar, competindo com atletas da capital paulista e da Paraíba (PB).
Modalidade técnica e transformadora
O rúgbi em cadeira de rodas é uma modalidade esportiva que exige regras específicas para a participação, destinada a pessoas com deficiência física nos membros inferiores. Esta característica torna o crescimento desse esporte dentro das escolas ainda mais importante.
O treinador Wezer Eduardo Oliveira comenta sobre o impacto dessa prática. “Me apaixonei pelo rúgbi e vejo cada vez mais o efeito positivo desse esporte, tanto na funcionalidade quanto na área social. É um esporte que exige muita técnica e preparo físico, criado inicialmente por tetraplégicos e depois aberto para pessoas com tetra-equivalência, como o Diogo, que tem metade do braço, mostrando que essas pessoas são capazes e jogam em alto nível”, explicou o técnico.
Impacto social
Participar dessa competição nacional mostrou o crescimento dos atletas do Distrito Federal, que vivenciaram um torneio muito exigente, com jogos rápidos e contato direto com regras, estratégias e níveis técnicos mais avançados.
Esse progresso é facilitado pela infraestrutura da rede pública do DF, que inclui iniciativas como o Centro Integrado de Educação Física (Cief). Essa base sólida ajuda os estudantes a evoluírem não apenas como atletas, mas também como cidadãos, promovendo autonomia, colaboração, disciplina e autoestima.
Referência em campo
Dentre as grandes histórias do time do Distrito Federal, destaca-se o desempenho de Diogo Souza, de 17 anos, camisa 10 da equipe e porta-bandeira da delegação do DF na abertura do evento. Em todas as partidas, Diogo mostrou coragem, técnica e inteligência, sendo importante tanto nos momentos difíceis quanto nas vitórias expressivas.
O desempenho desse atleta representa o potencial do esporte na formação dos jovens — um esportista que cresce na competição, aprende com os desafios e inspira os colegas. “Gosto muito de esportes cheios de adrenalina, as pancadas me atraem. Pratico rúgbi desde criança e já estou animado para as próximas competições”, contou Diogo.
