Leandro Mota Pereira, conhecido como pai Leandro de Oxóssi, está sendo investigado pela polícia por suspeita de abuso e estupro de pelo menos cinco mulheres, incluindo menores, no Distrito Federal, entre 2024 e 2025. Ele usava seu papel como líder religioso para cometer os abusos.
Os crimes aconteceram no terreiro em Planaltina e em uma loja de artigos religiosos em Sobradinho, ambos locais onde Leandro atuava. As vítimas eram ameaçadas para não denunciarem os casos.
Uma vítima de 30 anos relatou que foi forçada a ter relações sexuais na cozinha do terreiro. Leandro a ameaçava dizendo que uma entidade poderia fazer mal ao seu filho se ela falasse dos abusos.
Outra jovem de 18 anos, que na época tinha 17, contou que era obrigada a beber uma substância que a deixava sonolenta. Em uma ocasião, acordou com o pai de santo nu sobre ela e foi ameaçada para não falar sobre o ocorrido.
Uma terceira vítima relatou abuso quando ainda era menor de idade, e que Leandro havia consumido álcool no momento do crime. Ela tentou se afastar, mas desmaiou.
Duas mulheres registraram queixas oficiais contra Leandro Mota Pereira por lesão corporal, estupro, violência doméstica e perseguição, conseguindo medidas protetivas. A polícia investiga o caso, mas não informou se houve prisão. Tentativas de contato com Leandro não tiveram retorno até o momento.