Além de pai de santo, Renato Hudson Silva Alves, acusado de agredir sexualmente e mutilar mulheres durante rituais, atua como servidor no Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal há cerca de um ano. Conforme informações do portal da transparência do órgão, ele recebe um salário bruto superior a R$ 12 mil mensais.
Renato encontra-se preso preventivamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) sob acusação de justificar os crimes sexuais cometidos contra mulheres que buscavam auxílio para questões psicológicas e crises como um suposto ritual de “purificação”.
Investigações revelam que Renato ocupa o cargo de técnico administrativo desde agosto de 2024, ainda cumprindo estágio probatório para avaliação de sua performance. Ele trabalhava em regime híbrido, tendo comparecido presencialmente na sede do órgão pela última vez em 7 de agosto.
O acusado teria explorado vulnerabilidades de mulheres com condições graves como depressão, violência doméstica e enfermidades físicas, oferecendo proteção e cura espiritual. Em um dos rituais, exigia sexo oral alegando que isso “limparia a língua” das vítimas.
Renato foi aprovado em processo seletivo destinado a pessoas com deficiência (PcD), devido à sua baixa visão. Caso condenado, ele poderá ser demitido do serviço público.