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quarta-feira, 22/10/2025

Pai agride professor após surto momentâneo, diz advogado

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O advogado do pai que agrediu com cerca de nove socos um professor no Centro Educacional 4 (CED) do Guará, na última segunda-feira (20/10), afirmou que seu cliente “agiu sem pensar” após sofrer um surto momentâneo.

Em nota enviada à imprensa, o advogado Rogério Alves da Silva declarou que a reação do pai foi um ato impulsivo após testemunhar o pedido de ajuda de sua filha. A adolescente tem deficiência visual e estava sem seus óculos no momento do incidente. Ela precisou utilizar o celular para copiar o conteúdo do quadro, algo que fazia normalmente em outras aulas sem problemas.

Segundo a defesa, a jovem relatou que ao usar o celular, o professor a ofendeu com palavras de baixo calão: “Guarda essa porra aí. Já falei pra não usar o celular, caralho”. A adolescente teria se sentido humilhada pelo comportamento do educador.

O advogado reforçou que seu cliente lamenta profundamente as agressões cometidas contra o professor, reconhecendo que sua atitude foi errada. “Foi a reação de um pai que só queria proteger sua filha, a verdadeira vítima desse episódio.”

Relembre o caso

O professor de matemática, com 53 anos, foi agredido pelo pai da aluna por conta do uso do celular em sala de aula. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência na escola. A investigação está sob responsabilidade da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O agressor assinou um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e se comprometeu a comparecer em juízo quando convocado.

Posicionamento da Secretaria de Educação do DF

Em comunicado, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Coordenação Regional de Ensino do Guará, informou que o caso será encaminhado à Corregedoria da Secretaria para investigação dos fatos e aplicação das medidas necessárias.

A SEEDF reitera seu repúdio a qualquer tipo de violência no ambiente escolar e reafirma seu compromisso de promover o diálogo com a comunidade, priorizando sempre a cultura da paz.

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