Padre Kelmon (PL-SP) esteve na tarde desta quarta-feira (19/11) em frente ao condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cumpre prisão domiciliar, para orar e oferecer seu apoio. Contudo, o religioso não entrou na residência de Bolsonaro por não ter feito um pedido formal de visita ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Bolsonaro está cumprindo prisão domiciliar no Jardim Botânico (DF) desde 4 de agosto, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes. Na última quarta-feira (12/11), completou-se 100 dias de sua prisão.
Kelmon permaneceu alguns minutos em frente ao local e fez uma oração antes de retornar para São Paulo.
“Vou passar em frente à casa, pelo menos para fazer minha oração de longe por ele. O presidente está com a saúde abalada e é importante rezar. O papel do padre é rezar pelas pessoas, cuidar delas e fazer intercessões”, afirmou.
Kelmon mencionou ter se reunido com a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. Segundo ele, “ela está forte, sóbria, tranquila e demonstrando apoio incondicional ao presidente”.
O religioso destacou ser admirador de Bolsonaro, mas ressaltou que sua presença tinha um propósito espiritual. Ele também expressou esperança em relação ao futuro jurídico do ex-presidente. “Acreditamos que ele não será preso. Ele é um homem de esperança e confiamos que a justiça prevalecerá”, disse o padre.
A visita de Kelmon ocorreu após o STF divulgar, no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) desta terça-feira (18/11), o acórdão que rejeitou os recursos apresentados pelas defesas do ex-presidente e de outros seis réus condenados no caso da trama golpista.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. A divulgação oficial do julgamento dos embargos abre, a partir desta quarta-feira (19), o prazo para a apresentação dos segundos embargos.