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sexta-feira, 12/09/2025

Otan inicia operação após ataques de drones russos na Polônia

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou nesta sexta-feira (12/9) o lançamento da operação “Sentinela Oriental” para fortalecer a defesa do flanco leste da Europa, após drones russos violarem o espaço aéreo da Polônia durante a semana.

O secretário-geral da aliança, Mark Rutte, comunicou a ação em uma coletiva de imprensa em Bruxelas. A missão contará com recursos militares da Dinamarca, França, Reino Unido e Alemanha, incluindo caças F-16, Eurofighters, Rafales e uma fragata antiaérea.

A iniciativa visa ampliar a integração das defesas aéreas e terrestres, além de facilitar o compartilhamento de informações entre os países aliados.

Segundo o general americano Alexus Grynkewich, comandante supremo aliado da Otan na Europa, “o que afeta um aliado, afeta todos”. Ele destacou que a operação será flexível e abrangerá desde o extremo norte até o Mar Negro e Mediterrâneo.

Rutte descreveu a invasão russa como um ato perigoso e inaceitável, evidenciando a crescente irresponsabilidade da Rússia em seu espaço aéreo. Ele afirmou que a nova missão fortalecerá a postura defensiva da Otan.

Com a “Sentinela Oriental”, a Otan busca comunicar prontidão militar e unidade política, garantindo a defesa de cada centímetro do território aliado.

O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, repudiou o episódio, classificando-o como um ataque intencional, e descartou a hipótese de erro.

Autoridades de Varsóvia informaram que cerca de 19 drones foram lançados contra a Polônia, muitos partindo de Belarus. Destroços foram encontrados em uma extensa área, com 16 drones recuperados até o momento, enquanto as buscas continuam.

Em contraste, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu que a passagem dos drones poderia ter sido acidental, em declaração feita em entrevista.

A França também se mobilizou enviando três caças Rafale para apoiar a defesa do espaço aéreo polonês e reforçar o flanco leste da Otan. O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou que tal decisão foi tomada com o apoio de Donald Tusk, Mark Rutte e do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer.

“Após as incursões com drones russos, mobilizei caças Rafale para proteger o espaço aéreo polonês e o flanco oriental europeu, priorizando a segurança do continente e resistindo às intimidações da Rússia”, afirmou Macron.

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