Senador Beto Faro, responsável pelo relatório setorial, apresentou o orçamento destinado à ciência, tecnologia e comunicações para 2026, que soma R$ 17,8 bilhões, conferindo recursos para dois ministérios.
Este valor representa uma diminuição de 5% em relação ao orçamento de 2025. Apesar disso, as dotações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para o próximo ano tiveram um acréscimo de 14,7% em comparação com o total autorizado para 2025.
Contudo, os investimentos previstos apresentam uma queda significativa, com redução de 17% no MCTI e 56% no Ministério das Comunicações.
Foram submetidas 123 emendas parlamentares, sendo 108 individuais. Para as emendas das comissões permanentes da Câmara e do Senado, aplicou-se um critério específico devido à alta demanda e aos recursos limitados, que já sofreram um corte linear de 0,8% no relatório preliminar do orçamento.
Beto Faro destacou que as áreas estratégicas prioritárias para este orçamento são pesquisa científica, inovação tecnológica, inclusão digital e ampliação do acesso à informação, totalizando R$ 222,1 milhões em emendas atendidas.
Os relatórios setoriais do orçamento de 2026, ao todo 16, serão avaliados pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) a partir do dia 9.
Esses documentos servirão de base para o relator-geral do orçamento, deputado Isnaldo Bulhões Jr., elaborar a proposta final do orçamento.

