Agentes cumpriram 13 mandados de prisão temporária e 16 de busca e apreensão, em cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Criminal de Brasília.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (27), uma operação que mira um grupo suspeito de cometer estelionatos por meio de falsos leilões virtuais de veículos. As investigações apontam que os suspeitos movimentaram cerca de R$ 500 mil com os golpes.
Os agentes cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão temporária nas cidades de São José, Biguaçu, Antônio Carlos e Balneário Camboriú, em Santa Catarina; e General Câmara, no Rio Grande do Sul. As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Criminal de Brasília.
De acordo com as investigações, os alvos da operação são suspeitos de emprestarem as contas bancárias para que o grupo criminoso de Santa Catarina pudesse movimentar o montante obtido com os golpes.
Os leilões ocorriam por meio de duas páginas na internet. Após realizarem o pagamento, os compradores não recebiam os veículos.
A apuração começou no ano passado, logo após um morador do Lago Sul, no DF, ser vítima de estelionato cometido pelo grupo investigado. Foram identificados dez outros golpes contra moradores de cidades de São Paulo e Minas Gerais.
A operação foi batizada de Falcon, nome do site usado pelos suspeitos. A ação é coordenada por meio da 10ª Delegacia de Polícia, no Lago Sul, e tem apoio da Polícia Civil de Santa Catarina.
Alertas
A Polícia Civil do DF afirma que registrou aumento no número de casos de empréstimo de contas bancárias para uso em golpes, e alerta que essa cessão pode resultar em responsabilização criminal.
Já para evitar cair no golpe do falso leilão, a corporação orienta que:
- Em todas as negociações oficiais, os veículos devem ser preferencialmente verificados nos pátios dos leilões;
- Em caso de opção pela compra, o pagamento deve ser realizado especificamente para a leiloeira, nunca para pessoas físicas;
- Os criminosos também costumam utilizar, como isca para potenciais vítimas, preços menores e mais atrativos do que os encontrados em leilões lícitos, razão pela qual estes anúncios devem ser considerados suspeitos.
(G1)