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quinta-feira, 06/11/2025




Opep prevê redução na produção de petróleo do Brasil em agosto

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Em Brasília

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) informou que a produção total de combustíveis líquidos no Brasil diminuiu em 68 mil barris por dia (bpd) durante o mês de agosto, alcançando 4,7 milhões de bpd, uma queda em relação ao recorde de 4,8 milhões de bpd registrado em julho. Esta redução foi causada por uma diminuição igual na produção total de petróleo brasileiro, que ficou em 3,9 milhões de bpd, conforme relatório mensal divulgado pelo cartel.

Apesar dessa queda em agosto, a Opep manteve suas previsões para a produção brasileira para este ano e os próximos. Para 2025, espera-se um aumento de cerca de 230 mil bpd, atingindo uma média de 4,4 milhões de bpd. Já para 2026, a projeção é de crescimento de 160 mil bpd, totalizando 4,5 milhões de bpd. Essas estimativas estão estáveis em relação às divulgadas em julho.

O Brasil permanece entre os quatro países fora da Opep que devem contribuir significativamente para o aumento global na oferta de combustíveis líquidos em 2025 e 2026, ao lado dos Estados Unidos, Canadá e Argentina.

Crescimento econômico

Além dos dados sobre petróleo, a Opep também reafirmou suas projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil nos próximos dois anos. O relatório indica que o PIB brasileiro deve crescer 2,3% em 2025 e 2,5% em 2026. No entanto, existem riscos econômicos, como as altas tarifas comerciais impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os desafios relacionados ao déficit fiscal.

A inflação no Brasil deve se manter alta, em torno de 5%, em 2025. Com base na ata de setembro do Banco Central do Brasil, a Opep prevê que a taxa de juros Selic continuará estável pelo menos até o final do primeiro semestre de 2026.




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