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quinta-feira, 09/10/2025

ONU apoia solução de dois Estados após acordo entre Israel e Hamas

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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, classificou, nesta quarta-feira (8/10), o acordo de paz entre Israel e Hamas como uma “oportunidade importante” para construir um “caminho político confiável” rumo à solução de dois Estados e ao fim da ocupação israelense em território palestino. A declaração foi feita após o anúncio da assinatura do cessar-fogo, realizado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e a confirmação do Hamas.

Guterres elogiou os esforços diplomáticos dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia na mediação do acordo e afirmou que a ONU ampliará as entregas de ajuda humanitária, além das ações de recuperação e reconstrução em Gaza.

“Solicito a todos os envolvidos que cumpram completamente os termos do acordo”, declarou Guterres. “Todos os reféns devem ser libertados com dignidade. Um cessar-fogo contínuo precisa ser garantido. Os combates devem cessar definitivamente. O acesso imediato e livre de suprimentos e bens essenciais a Gaza precisa ser assegurado. O sofrimento precisa ter fim”, publicou ele na rede social X.

Pronunciamentos de líderes

Logo após o anúncio feito pelo presidente Trump, o primeiro-ministro de Israel se manifestou. Benjamin Netanyahu ressaltou a importância do momento para Israel e agradeceu o apoio internacional, especialmente dos Estados Unidos, na libertação dos reféns e na busca pela estabilidade regional.

“Um dia importante para Israel. Amanhã, vou apresentar ao governo para aprovar o acordo e garantir o retorno seguro de todos os nossos queridos reféns”, escreveu ele na rede social X. O premiê também agradeceu profundamente ao Trump “pela dedicação nesta missão sagrada de libertar nossos reféns”.

O grupo Hamas também se pronunciou após o anúncio do Trump. Em resposta, o grupo palestino declarou estar pronto para liberar todos os prisioneiros israelenses, vivos e mortos, conforme proposta de Trump.

“Afirmamos que os esforços e sacrifícios do nosso povo não serão em vão. Permaneceremos comprometidos com nossa aliança e não abriremos mão dos direitos nacionais até que a liberdade, a independência e a autodeterminação sejam conquistadas”, declarou o grupo.

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