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sexta-feira, 15/08/2025

ONU alerta Israel e Rússia por uso de violência sexual em guerra

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A ONU emitiu um alerta nesta quinta-feira (14/8) direcionado à Rússia e Israel, indicando que esses países podem ser listados entre aqueles e organizações armadas responsáveis por práticas de violência sexual durante conflitos armados.

No relatório anual que identifica 63 países ou grupos que utilizaram estupro ou outras formas de violência sexual em guerras, o secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou que Rússia e Israel estão atualmente sob observação rigorosa.

Ele afirmou que, devido a graves evidências documentadas regularmente pela ONU, esses países podem ser incluídos na lista que será anexada ao próximo relatório oficial.

Em relação à Rússia, Guterres mencionou informações sólidas sobre abusos cometidos contra prisioneiros de guerra ucranianos em diversos locais oficiais e não oficiais na Ucrânia e Rússia, incluindo violência genital, eletrocussões, espancamentos, queimaduras genitais, além da imposição de nudez prolongada para humilhar e extrair informações.

Quanto a Israel e aos territórios palestinos, ele expressou profunda preocupação com relatos confiáveis de violações pelas forças israelenses contra palestinos em prisões, centros de detenção e bases militares, incluindo violência genital, nudez forçada prolongada e inspeções íntimas abusivas e degradantes.

Em reação, o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, afirmou que a organização deveria focar nas atrocidades cometidas pelo Hamas e na libertação de reféns, ressaltando que Israel protege seus cidadãos conforme o direito internacional.

Até o momento, a representação russa não respondeu às acusações.

O relatório destaca um aumento considerável de 25% na aplicação da violência sexual no mundo, usada como tática militar, tortura, terrorismo e repressão política, com mulheres representando 92% das vítimas.

O grupo Hamas está listado entre as organizações responsáveis por essas práticas, especialmente durante os ataques de 7 de outubro que deram início ao conflito com Israel.

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