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sábado, 01/11/2025




ONS cria plano para emergência e corte de energia em pequenas usinas

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Em Brasília

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) desenvolveu um plano para agir rapidamente caso ocorram problemas no fornecimento de energia, evitando apagões.

O plano define que, em situações críticas, será possível reduzir a produção de energia de pequenas usinas, como Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e usinas térmicas que usam biomassa. Essas pequenas usinas são controladas pelas distribuidoras de energia, e não diretamente pelo ONS.

Essa medida foi apresentada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para avaliação e possíveis ajustes antes de ser implementada. As distribuidoras também serão consultadas para ajudar a melhorar o plano.

Christiano Vieira, diretor de Operação do ONS, explicou que, embora a chance de o plano ser usado seja baixa, é importante ter regras claras para agir em casos de emergência, especialmente com o crescimento da mini e microgeração de energia e as variações climáticas.

Aviso Importante

A necessidade de criar esse plano ficou clara no dia 10 de agosto, quando a produção de energia renovável foi muito alta e o consumo baixo, causando um excesso de energia na rede. Para evitar problemas, o ONS teve que reduzir muito a geração de energia de várias fontes, incluindo hidrelétricas, eólicas e solares.

Vieira destaca que situações semelhantes podem ocorrer no final do ano, quando o consumo costuma diminuir, e a geração solar pode continuar alta durante o dia.

Detalhes do plano

O plano permite que o ONS use recursos adicionais além das usinas maiores para manter o equilíbrio e a segurança da rede elétrica em situações extremas.

Se necessário, o ONS avisará as distribuidoras para que elas façam cortes temporários na geração de energia dessas pequenas usinas, controlando assim o volume de energia produzido.

Atualmente, cerca de 20.000 megawatts (MW) de potência estão instalados em pequenas usinas sob supervisão das distribuidoras, especialmente em estados como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Bahia e Rio Grande do Sul.

Nem toda essa energia poderá ser cortada, pois depende de quais usinas estiverem em operação e disponíveis para ajuste. As distribuidoras e órgãos do setor irão analisar caso a caso para definir o melhor procedimento.

Christiano Vieira ressalta que o objetivo é garantir que todos os envolvidos estejam preparados e confortáveis para agir rapidamente em situações de risco.

Estadão Conteúdo




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