“Vemos tentativas persistentes de Washington, Bruxelas, Londres e outras capitais ocidentais para convencer a liderança georgiana a abrir uma chamada ‘segunda frente’. Eles estão convencendo a liderança georgiana de que agora é o momento certo para recuperar o controle sobre os territórios da Abkházia e Ossétia do Sul”, disse Naryshkin.
De acordo com ele, a intenção das capitais ocidentais é ajudar a Ucrânia a lutar contra a Rússia.
“Eles veem que a situação no campo de batalha não é favorável à Ucrânia, e assim forçam a Geórgia a entrar em conflito militar com a Rússia”, explicou ele.
Operação especial na Ucrânia
Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie perto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, a RPL e as regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.