Barbados, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Estados Unidos, México, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai são os países que integram a aliança hemisférica, que pretende “responder às necessidades dos nossos povos através da boa governação que conduz a oportunidades econômicas robustas e a um crescimento econômico sustentável e inclusivo”.
O acordo propiciado pelos EUA, à imagem e semelhança de anteriores projetos hemisféricos norte-americanos como o ALCA de George W. Bush e a Aliança Igualitária de Barack Obama, reconhece “a imparcialidade e a competitividade em mercados abertos” como “essenciais à vitalidade das nossas instituições democráticas e […] à luta contra a corrupção”.
A aliança exclui países da região importantes em termos políticos e econômicos, como Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai, no Cone Sul, e do chamado Triângulo Norte da América Central, composto pela Guatemala, El Salvador e Honduras.
“Entendo que Venezuela não esteja incluída, entendo que a Nicarágua também não esteja incluída, ou que a Bolívia não esteja incluída, devido às diferentes posições encontradas que têm, mas o Paraguai é muito impressionante que não esteja incluído. Qual é a razão? Quando ele sempre teve uma relação estreita e hoje em várias oportunidades ouvi o embaixador falar de uma aliança com o Paraguai. É impressionante”, disse o ex-chanceler paraguaio Eladio Loizaga ao jornal La Nación.