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quinta-feira, 28/08/2025

Novos áudios revelam mais denúncias contra irmã de Milei

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Foi divulgado na última quarta-feira (27/8) um novo conjunto de gravações atribuídas a Diego Spagnuolo, ex-diretor da Agência Nacional para a Deficiência (ANDIS, sigla em espanhol). Essa revelação ocorre em meio a um escândalo que tem abalado o governo de Javier Milei, envolvendo alegações de subornos na ANDIS.

Nessas novas gravações, o ex-chefe da ANDIS retoma ataques contra Karina Milei, irmã do presidente argentino, e contra Eduardo “Lule” Menem, primo do presidente da Câmara dos Deputados, Martín Menem, e sobrinho do ex-presidente Carlos Menem, apontando um suposto esquema de corrupção dentro da agência.

Na gravação, Spagnuolo também usa uma linguagem dura para comentar sobre a relação entre Karina Milei e Lule. Além disso, ele se refere a Manuel Adorni, porta-voz do governo argentino, como “idiota”, criticando uma entrevista inusitada na qual Adorni exibiu um exame de raio-X de um cachorro.

Estas gravações foram transmitidas pelo programa Carnaval Stream, apresentado pelo kirchnerista Mauro Federico, que anteriormente havia divulgado outros lotes de depoimentos com Jorge Rial.

Não há indicações claras sobre as datas das gravações ou detalhes sobre sua obtenção, conforme informado pelo jornal Clarin, mas acredita-se que elas tenham sido feitas entre agosto de 2024 e junho de 2025.

Sem mencionar nomes diretamente, Spagnuolo acusa: “eles roubaram todo mundo, não só a mim. Eles têm frentes de conflito em todos os lugares.”

Em um dos áudios, ele detalha o esquema de distribuição na área da Deficiência e cita a farmácia Suizo Argentino, que teria sido beneficiada por supostos pagamentos ilícitos:

“Vamos analisar, todas as empresas estavam indo bem”, diz a voz atribuída a Spagnuolo. “É uma questão de começar a fazer os acertos… Já está tudo dividido. Você sabe que vende 10, eu vendo 15, e esta vende 40 e aquela vende 30, essa era a distribuição existente. Aquela vendeu 30, a Suizo [Argentina]. O que ocorre hoje? A Suizo vende 55 a 60, e os outros vendem 10, 10 e 20, enquanto eu vendo os melhores produtos e em maior quantidade, sempre recebendo o pagamento primeiro, e assim por diante… A que tinha 40% agora tem 20% e está insatisfeita, o clima está realmente tenso”, pode ser ouvido no áudio.

As informações indicam alterações nesse sistema de distribuição, conforme relata o Clarin.

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