Um novo exame está sendo desenvolvido para identificar o Alzheimer antes que os sintomas, como perda de memória, apareçam.
Pesquisadores da Universidade do Norte do Arizona (NAU) estudam como o cérebro usa a glicose, seu principal combustível para funções como memória e raciocínio. Alterações no uso da glicose podem indicar o início do Alzheimer anos antes de qualquer sintoma ser notado.
Até agora, detectar essas alterações exigia exames invasivos e complexos. Este novo método busca identificar sinais no sangue que refletem o que está acontecendo no cérebro, de forma menos invasiva.
Como o exame funciona
Em testes anteriores, os cientistas aplicaram insulina pelo nariz para facilitar sua chegada ao cérebro, o que ajudou a encontrar indicadores de melhora na comunicação entre neurônios.
Agora, eles querem detectar essas informações em microvesículas, pequenas partículas liberadas pelas células na corrente sanguínea, que carregam dados sobre o cérebro.
Antes dos sintomas
O objetivo é que este exame consiga identificar mudanças no cérebro logo no início da doença, antes que o paciente apresente sintomas, permitindo um acompanhamento e tratamento mais cedo para tentar retardar o avanço do Alzheimer.
O método está sendo testado em voluntários saudáveis para comprovar sua eficácia. Depois, será testado em pessoas com sinais leves de comprometimento cognitivo e em pacientes já diagnosticados.

