Leonardo Linden, CEO da Ipiranga, empresa que distribui combustíveis e faz parte do grupo Ultrapar, afirmou que acredita na continuidade da Operação Carbono Oculto, que investiga distribuidoras de combustível ligadas ao crime organizado. Essa declaração foi dada durante o evento Ultra Day.
Para ele, essa operação é uma das mais importantes já feitas pela capacidade de mostrar a gravidade do problema. “Esperamos que venham mais fases, o que é fundamental para nós”, afirmou.
Linden explicou que as empresas mencionadas na investigação correspondem a 7% do mercado onde atuam.
Ele também comentou que percebeu uma melhora no combate às atividades ilegais nos últimos 18 meses, citando avanços como a implementação da monofasia do etanol.
No entanto, ainda vê um grande desafio na importação de Nafta, que chega a 300 milhões de litros por ano.
De acordo com o executivo, esse produto não está sendo usado para o refino como deveria, e sim vendido diretamente para postos de gasolina.
Linden destacou ainda que existem diferenças entre quem segue as regras do programa Renovabio e quem não, e ressaltou a necessidade de uma lei nacional para punir quem deve tributos constantemente.
Estadão Conteúdo