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segunda-feira, 25/11/2024
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Nova animação da Disney requer supercomputador de 55 mil núcleos

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Um supercomputador de 55 mil núcleos, espalhado em quatro localizações diferentes, é o responsável por trazer a nova animação da Disney, “Operação Big Hero 6″, à vida. Com proposta inovadora no tratamento de luz em tempo real, o filme lança novas ferramentas de renderização criadas especialmente para a animação.

“Big Hero 6” (“Operação Big Hero”, no Brasil) faz sua estreia no 27º Festival de Cinema de Tóquio, que acontece entre os dias 27 e 31 de outubro. A animação chegará ao Brasil apenas em dezembro. O filme, baseado em um quadrinho da Marvel, gira em torno de um menino de 14 anos e seu amigo, um robô “inflável”. A animação, assim como o quadrinho, é fortemente influenciada pela cultura pop japonesa e sua apreciação por tecnologia.

O que mais chama atenção em “Big Hero 6” não é o seu enredo, mas sim a escala que a Disney deu para essa superprodução. O filme foi praticamente renderizado em um sistema “beta”, como disse o próprio Andy Hendrickson, diretor de tecnologia do Walt Disney Animation Studios. Ele exigiu um poder computacional surpreendente.

A ferramenta de renderização criada especialmente para o filme se chama Hyperion e, segundo o diretor, tem poder computacional para renderizar um filme como “Enrolados” (2010) do zero, em apenas 10 dias. Para que o leitor tenha uma ideia, o filme, “Os Croods”, da Dreamworks, lançado em 2013, poderia ser renderizado em apenas 80 dias.

Porém, grande parte da inovação do filme passará despercebida pelo grande público. O software Hyperion tem uma nova maneira de tratar a luz “global” e como ela reflete em outros objetos. A nova ferramenta dispensa, por exemplo, o trabalho dos animadores de “consertar” a iluminação em vários casos, acrescentando fontes secundárias de luz.

O supervisor de efeitos visuais, Kyle Odermatt, explicou a dimensão do filme. Apenas para se ter uma ideia do projeto, a cidade fictícia onde se passa “Big Hero 6”, que é uma mistura de San Francisco e Tóquio, apresenta 83 mil edifícios, 260 mil árvores, 215 mil postes e 100 mil veículos. Os figurantes e multidões presentes no filme foram todos gerados com outra ferramenta criada pela própria Disney, chamada Denizen.

Segundo Hendrickson, “Esse filme é tão complexo que precisamos investir em sistemas automatizados”. Para gerenciar esse supercomputador capaz de computar 1,1 milhão de horas de computação por dia, a Disney criou um software chamado Coda, que pode gerenciar, em tempo real, os quatro parques de renderização que formam o supercomputador.

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Fonte: Tech tudo

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