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terça-feira, 18/11/2025




Nikolas fala sobre suspeita de vazamento do Enem e irá chamar a Polícia Federal

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Nikolas Ferreira, deputado federal, comentou nesta terça-feira (18/11) as suspeitas de vazamento de perguntas do Enem 2025. Em suas redes sociais, Nikolas informou ter recebido várias denúncias e comunicou que apresentará um pedido à Polícia Federal para que seja feita uma investigação imediata.

Ele disse: “Hoje tomei conhecimento de múltiplas denúncias que indicam um possível vazamento das questões do Enem 2025. Foi noticiado que um professor mostrou, em uma transmissão ao vivo dias antes do exame, diversas perguntas muito parecidas com as da prova. Isso é um ataque direto à confiança no exame e ao futuro de milhões de jovens.” O deputado também afirmou que exigirá respostas do Inep e destacou que “a educação requer seriedade.”

A declaração foi feita logo após o Ministério da Educação cancelar três perguntas do exame ao identificar que um estudante e um professor de cursinho pré-vestibular expuseram, durante uma live no YouTube, itens semelhantes aos aplicados no último domingo (16/11). O ministério acionou a Polícia Federal e citou indícios de que perguntas utilizadas em pré-testes confidenciais do Inep podem ter sido reveladas em um curso preparatório online.

O MEC esclareceu que nenhuma pergunta foi exatamente a mesma da edição 2025, mas admitiu “semelhanças específicas” entre as questões da live e da prova oficial. Também reafirmou que todos os protocolos de segurança foram seguidos e que a apuração tentará descobrir qualquer quebra de sigilo ou má conduta.

A decisão de anular as perguntas foi tomada pela comissão responsável pela elaboração da prova. O Inep explicou que o Enem usa uma metodologia chamada Teoria de Resposta ao Item (TRI), que demanda pré-testes confidenciais feitos com grupos selecionados de estudantes para calibrar futuras perguntas. Esses pré-testes são sigilosos e devem permanecer em ambientes controlados pelo instituto.

Quanto à transmissão que causou a crise, esta ocorreu no dia 11 de novembro no YouTube. Durante seis horas de live, Edcley de Souza apresentou perguntas e debatendo temas cobrados no Enem. Um exemplo citado pelo MEC foi uma questão de biologia sobre espécies restritas a certos ambientes – quatro das cinco alternativas mostradas por Edcley eram muito semelhantes às da prova oficial.

Edcley nega qualquer fraude. Nas redes sociais, afirmou que utilizou uma técnica chamada “engenharia reversa”, em que o aluno resolve questões para identificar padrões e, assim, estudar a teoria com mais profundidade. Ele defendeu que conseguiu prever temas com essa abordagem e afirmou estar facilitando o acesso ao conhecimento.




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