O esquadrão secreto 160º Regimento de Aviação de Operações Especiais (SOAR, na sigla em inglês) do Exército dos Estados Unidos, conhecido como Night Stalkers, tem sido visto recentemente operando com helicópteros no Caribe, perto da Venezuela, em meio a tensões regionais. Este grupo é famoso por sua participação em missões complexas, incluindo a operação que resultou na morte do terrorista Osama Bin Laden no Paquistão, em 2011.
O nome Night Stalkers pode ser traduzido como “Caçadores da Noite” e seu lema é “A morte espera no escuro”, conforme descrito pelo escritor Steven Hartov, autor do livro The Night Stalkers. A unidade é especializada em missões de alto risco.
A Venezuela tem experimentado um aumento da tensão com os Estados Unidos. Desde setembro, embarcações na região do Caribe, no Oceano Atlântico, têm sofrido fiscalização rigorosa por forças militares norte-americanas.
O sobrevoo dos helicópteros e o deslocamento desses combatentes de elite pela região próxima à Venezuela elevam ainda mais o clima de apreensão.
“Acredito que esses são os melhores pilotos de helicóptero do mundo. Eles são como pilotos de Fórmula 1 na aviação”, comentou Steven Hartov ao jornal The Guardian.
Além disso, o grupo participou de operações contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.
“Quando surge uma missão que parece impossível devido a localização ou às defesas do inimigo — seja para resgatar um alvo de alto valor ou eliminar um adversário particularmente perigoso — os Night Stalkers são os únicos capazes de cumprir com sucesso a tarefa,” afirmou um especialista.
Conflito entre Trump e Maduro
Recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou ter autorizado operações secretas da CIA na Venezuela, ressaltando que o presidente Nicolás Maduro “não deseja confrontar os Estados Unidos”. A imprensa internacional relata que essas ações visam a remoção de Maduro do poder.
O Exército dos Estados Unidos tem atacado embarcações em águas internacionais do Caribe, alegando que transportam drogas. Com navios e submarinos posicionados próximos à costa venezuelana, o governo norte-americano informa sobre lançamento de mísseis e bombardeios em embarcações envolvidas no tráfico de entorpecentes.
No dia 14 de outubro, o líder americano anunciou um novo ataque aéreo contra uma embarcação na costa da Venezuela.
Em resposta a essa série de ataques, Nicolás Maduro declarou que o país está equipado com mais de cinco mil mísseis antiaéreos russos do tipo Igla-S, capazes de sustentar a defesa contra possíveis agressões.