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sexta-feira, 27/06/2025




Netanyahu rejeita artigo que acusa Exército de atacar civis

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O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, repudiou veementemente nesta sexta-feira (27) um artigo do jornal israelense de esquerda Haaretz, que alega que soldados israelenses receberam ordens para disparar contra civis desarmados aguardando ajuda humanitária em Gaza.

“O Estado de Israel condena veementemente as acusações falsas e ofensivas de assassinato ritual publicadas no Haaretz”, afirmou Netanyahu em comunicado conjunto com o ministro da Defesa, Israel Katz.

O comunicado descreve as acusações como falsas, com o intuito de difamar as Forças de Defesa de Israel, definidas no texto como o exército mais ético do mundo.

As alegações de assassinato ritual são uma calúnia antissemita com origem na Idade Média, que acusava judeus de matar crianças em rituais religiosos.

O conflito em Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após ataque do Hamas no sul de Israel, que deixou 1.219 mortos, a maioria civis, conforme dados oficiais compilados pela AFP.

Em retaliação, Israel iniciou uma ofensiva em Gaza, com mais de 56 mil mortos, principalmente civis, segundo o Ministério da Saúde local, governado pelo Hamas. Esses números são considerados confiáveis pelas Nações Unidas.

Em março, Israel estabeleceu um bloqueio humanitário em Gaza, provocando escassez severa de alimentos, medicamentos e itens essenciais.

O bloqueio foi parcialmente suspenso em maio, quando a Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada por Israel e Estados Unidos, começou a distribuir ajuda com segurança garantida por contratantes armados.

De acordo com o ministério da Saúde de Gaza, quase 550 pessoas morreram e 4 mil foram feridas nas longas filas nos centros de ajuda humanitária.




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