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terça-feira, 07/10/2025

Netanyahu promete libertar reféns e acabar com o Hamas

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O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou nesta terça-feira (7/10) que as forças armadas de Israel continuarão seus esforços até cumprirem todos os objetivos do conflito, que incluem a libertação de todos os reféns e a eliminação do Hamas. A declaração foi feita em uma mensagem publicada nas redes sociais para marcar o segundo aniversário dos ataques de 7 de outubro de 2023, que iniciaram a guerra na Faixa de Gaza.

No pronunciamento, Netanyahu relembrou o impacto do ataque inicial: “Dois anos se passaram desde o ataque de 7 de outubro — um massacre cruel… Bebês, crianças e idosos foram assassinados brutalmente por terroristas do Hamas. 251 homens e mulheres foram sequestrados nos túneis da Faixa de Gaza usados pelo grupo.”

Ele ressaltou que, mesmo diante da dor e das perdas, o povo israelense mostrou resistência, e as forças do país têm desferido golpes firmes contra aqueles que ameaçam sua segurança.

“Nossos inimigos violentos nos atacaram fortemente, mas não nos derrotaram. Rapidamente perceberam a força do povo de Israel”, declarou o premiê.

Netanyahu classificou o conflito como uma luta pela existência e pelo futuro de Israel, advertindo que “quem se levantar contra nós sofrerá golpes severos sem igual”.

“Estamos enfrentando dias decisivos. Continuaremos a trabalhar para atingir todos os objetivos da guerra: o retorno de todos os reféns, a eliminação do governo do Hamas e a garantia de que Gaza não será mais uma ameaça. Unidos, resistiremos. E juntos, com a ajuda de Deus, prevaleceremos”, finalizou.

Ofensiva em Gaza

A ofensiva israelense teve início logo após o ataque do Hamas, com a meta de recuperar os reféns e desmantelar as estruturas do grupo.

No ataque inicial, aproximadamente 1.200 pessoas foram mortas, e 251 reféns foram capturados, conforme dados do dia 7 de outubro de 2023. Desde então, confrontos, bombardeios e incursões terrestres causaram grande destruição em Gaza, deslocando cerca de 1,9 milhão de pessoas, mais de 80% da população da Faixa de Gaza, segundo agências humanitárias.

As autoridades de saúde de Gaza relataram pelo menos 67 mil mortes palestinas desde o começo do conflito, enquanto Israel relata que cerca de 20 mil desses mortos seriam combatentes do Hamas.

Alguns reféns foram libertados durante acordos provisórios, mas estima-se que cerca de 48 pessoas ainda estejam detidas em Gaza, das quais cerca de 20 estariam vivas.

Negociações

Delegações de Israel e Hamas retomaram negociações na segunda-feira (6/10) para discutir um plano de paz proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que visa um cessar-fogo em Gaza. Até o momento, dos 20 pontos apresentados, o Hamas concordou com dois e pediu mais discussões sobre os outros 18.

O governo do Catar comunicou que negociadores estão tentando superar obstáculos para a implementação do acordo.

“Todas as partes concordaram com o plano e, portanto, não existem mais impedimentos para aceitar os 20 pontos do presidente Trump”, informou Majid bin Mohammed al-Ansari, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar.

Ele acrescentou que “os desafios residem agora na execução prática, que deve ser rápida para garantir o acesso internacional e presença na Faixa de Gaza, evitando qualquer intervalo que possa agravar a situação”.

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