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quarta-feira, 10/09/2025

Netanyahu critica governo do Catar e ameaça o país

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Benjamin Netanyahu fez duras críticas ao governo do Catar e lançou ameaças contra o país um dia após os ataques aéreos em Doha, que tinham como alvo lideranças do Hamas. O pronunciamento do primeiro-ministro de Israel foi realizado nesta quarta-feira (10/9).

No discurso, o premiê israelense defendeu as operações militares, mesmo diante da condenação de parte da comunidade internacional.

“Digo ao Catar e a todas as nações que apoiam terroristas: expulsem-nos ou entreguem-nos à Justiça”, declarou Netanyahu. “Caso contrário, faremos nós mesmos isso”.

O alerta do líder israelense ocorre porque o país do Golfo Pérsico, sob a liderança do emir Tamim bin Hamad al Thani, abriga algumas das lideranças políticas do Hamas.

Netanyahu também usou os ataques de 11 de setembro ao World Trade Center, nos Estados Unidos, como uma forma de justificar as ações de Israel no Catar.

De acordo com ele, após o atentado terrorista da Al-Qaeda em 2001 — que completou 24 anos nesta quinta-feira (11/9) —, os EUA iniciaram uma intensa perseguição contra membros do grupo e seu líder, Osama Bin Laden, por meio de uma guerra no Afeganistão e ações em outros países.

“Nós adotamos a mesma estratégia que os EUA empregaram ao perseguir os terroristas da Al-Qaeda no Afeganistão e quando eliminaram Osama Bin Laden no Paquistão. Agora, vários países ao redor do mundo criticam Israel. Eles deveriam se envergonhar. O que fizeram depois que os Estados Unidos eliminaram Osama Bin Laden? Disseram: ‘Que ato terrível contra o Afeganistão ou o Paquistão?’ Não. Eles celebraram”, afirmou o primeiro-ministro de Israel.

Líderes do Hamas sobrevivem ao ataque

Mesmo após a ação militar de Israel no Catar, as principais lideranças do Hamas permaneceram intactas. No entanto, seis membros associados ao grupo palestino perderam a vida durante os bombardeios.

As lideranças do Hamas estavam em Doha para negociar uma nova proposta de cessar-fogo com Israel, apresentada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em julho deste ano.

Junto ao Egito e aos Estados Unidos, o governo do Catar atua como mediador nessas negociações, frequentemente sediando rodadas de diálogo no país.

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