O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reuniu o Gabinete de ministros na noite desta quinta-feira (9/10) para oficializar a adesão do país aos termos da fase inicial do acordo de paz com o grupo Hamas.
Espera-se que o cessar-fogo entre em vigor até 24 horas após a aprovação do Gabinete. O anúncio da assinatura do acordo foi feito nesta quinta-feira (9/10) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Embora membros da ala mais radical do governo israelense, como o ministro das Finanças Bezalel Smotrich, tenham declarado que votarão contra o acordo, os indicativos para a implementação da primeira fase são positivos.
As Forças Armadas de Israel já começaram os preparativos para aplicar o acordo e planejam iniciar o recuo das tropas para uma área previamente definida nas próximas 24 horas. Apesar disso, as operações militares continuam em andamento, com relatos de novos ataques segundo fontes palestinas.
De acordo com o presidente dos EUA, todos os reféns que estiverem vivos serão libertados na segunda-feira (13/10).
Detalhes da primeira fase do acordo de paz
- Libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos;
- Permissão para maior ajuda humanitária em Gaza, sob supervisão das Nações Unidas e outras organizações internacionais;
- Recuo do Exército israelense para a chamada linha amarela — a primeira das três linhas propostas no plano original do presidente Trump.
Em entrevista à Fox News na quarta-feira, o presidente dos Estados Unidos declarou que a próxima etapa do plano prevê a reconstrução de Gaza.
“As pessoas irão conviver em harmonia, e Gaza será reconstruída”, afirmou Trump, acrescentando que este processo representará “uma nova realidade”, com investimentos significativos em riqueza destinados a Gaza.