20.5 C
Brasília
quinta-feira, 09/10/2025

Netanyahu comenta acordo de paz anunciado por Trump

Brasília
céu limpo
20.5 ° C
20.5 °
19.5 °
56 %
1kmh
0 %
qui
32 °
sex
32 °
sáb
32 °
dom
32 °
seg
28 °

Em Brasília

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, se manifestou logo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a assinatura de um acordo de paz entre Israel e o Hamas, nesta quarta-feira (8/10).

“Com a ajuda de Deus, vamos trazer todos para casa”, declarou Netanyahu na rede social X. “Este é um grande dia para Israel. Amanhã, vou buscar a aprovação do governo para o acordo e trazer nossos amados reféns de volta.”

O primeiro-ministro expressou sua gratidão a Trump, dizendo, “do fundo do coração, obrigado pela mobilização nesta missão importante de libertar nossos reféns.”

Donald Trump também anunciou em sua rede social: “Tenho orgulho em informar que Israel e o Hamas assinaram a primeira fase do nosso Plano de Paz. Isso significa que todos os reféns serão libertados em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha negociada, representando os primeiros passos rumo a uma paz duradoura.”

A iniciativa foi intermediada por Catar, Egito e Turquia e contém 20 pontos que definem as condições para o término da guerra que dura quase dois anos entre Israel e Hamas.

O Hamas respondeu ao anúncio dizendo estar disposto a libertar todos os prisioneiros israelenses, vivos e mortos, conforme proposto por Trump. O grupo afirmou que os esforços e sacrifícios do seu povo não serão em vão e que continuarão firmes na defesa dos direitos nacionais até que se alcance liberdade, independência e autodeterminação.

Na terça-feira (7/10), a guerra na Faixa de Gaza completou dois anos, com mais de 67 mil palestinos mortos e 170 mil feridos, segundo dados das autoridades de saúde locais.

Do lado israelense, já são 1.665 mortos, incluindo 1,2 mil somente nas primeiras horas do ataque do Hamas a Israel que iniciou o conflito. Aproximadamente 250 pessoas foram sequestradas no ataque.

Atualmente, 48 reféns permanecem em Gaza, e estima-se que cerca de 20 estejam vivos.

Veja Também