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quinta-feira, 11/09/2025

Netanyahu autoriza novos assentamentos israelenses na Cisjordânia

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aprovou um plano para estabelecer novos assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada. Ao sancionar essa medida na quinta-feira (11/9), o premiê afirmou que “não haverá, de forma alguma, um Estado Palestino”.

A assinatura desse projeto, que havia sido apresentado pelo governo de Israel em maio deste ano, ocorreu durante uma visita de Netanyahu ao assentamento de Maale Adumim, situado em território palestino ocupado.

“Dissemos que um Estado Palestino não será criado e reiteramos essa promessa: não haverá um Estado Palestino”, declarou o premiê israelense. “Este território é nosso. Vamos proteger nosso país, nossa segurança e nossa herança.”

O plano prevê a construção de 22 novas unidades habitacionais judaicas na região, por meio do projeto E1. Na prática, a criação desses novos assentamentos dividiria as áreas da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, territórios que a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece como parte da Palestina.

Desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel mantém ocupação em partes da Cisjordânia não apenas por meios militares, mas também através da presença de assentamentos, que são considerados ilegais pela maioria da comunidade internacional e pelo direito internacional.

A possível ampliação dos assentamentos judaicos na área vai contra os termos estabelecidos nos Acordos de Oslo, firmados em 1993 como parte do processo de paz entre palestinos e israelenses. Naquela época, Israel se comprometeu a não expandir sua presença na região.

No entanto, ao assumir o governo em 2022, Netanyahu deixou claro que sua prioridade seria continuar a ocupação e incentivar a construção de novos assentamentos na Cisjordânia, reforçando assim o controle israelense na área.

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