O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta quinta-feira (16/10) que está comprometido em resgatar todos os reféns, prometendo alcançar todos os objetivos de guerra de Israel em Gaza. Ele ressaltou que a batalha ainda está em curso.
O pronunciamento foi feito durante a cerimônia do Dia da Memória, que marcou o segundo aniversário dos ataques de 7 de outubro de 2023, no Monte Herzl, em Jerusalém, onde Netanyahu discursou. Ele também reafirmou sua luta contra o Irã e grupos que buscam destruir Israel.
“A luta continua. Mas algo está claro hoje: quem nos atacar enfrentará um preço muito alto por sua agressão”, afirmou o premiê.
Cessar-fogo
O acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas em Gaza foi mediado por Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia.
O plano de cessar-fogo, apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contém 20 pontos. A fase inicial prevê a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos.
Netanyahu destacou que Israel está determinado a concluir a vitória, que influenciará a vida dos israelenses por muitos anos.
Ele reconheceu a dor das famílias dos soldados mortos e agradeceu a todos que participaram da guerra — judeus, drusos, cristãos, muçulmanos, beduínos, circassianos e outros grupos — unidos para alcançar todos os objetivos militares.
“Confirmo que todos os objetivos da guerra serão cumpridos”, garantiu Netanyahu.
Ele também mencionou que, se o Hamas tivesse obtido maiores avanços no massacre de 7 de outubro, teria feito isso, conforme reportado pelo The Times of Israel.
Recuperação dos corpos dos reféns
A fala do premiê veio poucas horas após o Hamas anunciar a entrega de todos os corpos dos reféns israelenses sequestrados em 7 de outubro de 2023, além de prisioneiros vivos.
O gabinete do ministro da Defesa, Israel Katz, ordenou às Forças de Defesa de Israel (IDF) a criação de um plano completo para derrotar o Hamas.
Esse plano será implementado caso o Hamas rejeite o acordo proposto pelo presidente Donald Trump e se torne necessário recomeçar os combates na Faixa de Gaza.