As vendas no comércio varejista do Brasil neste Natal devem alcançar R$ 84,9 bilhões, segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
A pesquisa revela que 76% dos brasileiros planejam presentear alguém no Natal, com cerca de 124,3 milhões de pessoas indo às compras. Em média, cada consumidor pretende comprar quatro presentes, aumentando para cinco entre as classes A/B, com gasto médio de R$ 174, valor 30% maior que em 2023.
Os filhos são os principais presenteados, com 58%, seguidos por mães (46%), cônjuges (40%), pais (23%) e irmãos (23%). Entre os presentes mais caros, 28% serão para os filhos, 19% para marido ou esposa, e 18% para as mães.
José César da Costa, presidente da CNDL, destaca a importância do Natal para o varejo brasileiro, ressaltando que ainda há tempo para os consumidores pesquisarem e negociarem suas compras.
Roupas lideram a lista de produtos mais procurados, com 52% de intenção de compra, seguidas por perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%), brinquedos (30%) e acessórios (22%). Cerca de 43% dos consumidores já optam por experiências, como viagens, jantares e eventos, em vez de presentes materiais.
Quanto à quantidade de presentes, 38% planejam comprar o mesmo número que no ano anterior, 31% pretendem comprar mais, e 20% menos. Em relação aos gastos, 41% esperam gastar mais do que no ano passado, 26% planejam gastar menos e 23% devem manter o mesmo valor.
Dos que planejam gastar mais, 36% justificam com a compra de presentes de maior valor, 34% apontam aumento nos preços, 18% economizaram ao longo do ano, e 17% querem dar mais presentes.
As lojas físicas permanecem como o principal local de compra para 75% dos consumidores, com destaque para lojas de departamento (36%) e shoppings (31%). No ambiente online, 58% comprarão ao menos um presente pela internet, totalizando cerca de 94,2 milhões de pessoas, com 70% dos presentes sendo adquiridos por esse canal.
Além disso, 82% dos compradores pretendem pesquisar preços para economizar. As formas de pagamento preferidas são Pix (54%), cartão de crédito parcelado (39%), cartão de débito (28%) e dinheiro (23%).
Fonte: Estadão Conteúdo
