Na véspera de Natal, muitas pessoas aproveitaram os últimos dias para fazer suas compras no Distrito Federal, enchendo os shoppings e lojas. O movimento intenso foi marcado por corredores cheios e filas, especialmente por aqueles que deixaram para comprar os presentes no último momento.
A previsão é que cerca de 150 mil pessoas circulem pelas lojas do DF neste dia 24 de dezembro. De acordo com o acordo entre os sindicatos do comércio e dos trabalhadores, as lojas podem abrir até às 19h, e continuar atendendo os clientes que ainda estiverem comprando após esse horário.
Conforme Sebastião Abritta, presidente do sindicato do comércio varejista do DF, os produtos mais buscados neste Natal são roupas, calçados, brinquedos e artigos para casa, seguindo o padrão dos anos anteriores. Apesar do grande número de compradores, a expectativa é de um crescimento mais moderado nas vendas, estimado em 2,3% maior que no ano passado, uma taxa menor que os 4,7% registrados na véspera de Natal anterior.
Abritta explica que os consumidores estão mais cuidadosos devido às despesas típicas do fim do ano, como viagens, pagamento de condomínio e material escolar. Por isso, preferem equilibrar o orçamento antes de fazer mais compras de fim de ano. Porém, o pagamento do 13º salário, que injetou cerca de R$ 11 bilhões na economia do DF, ajuda a manter um fluxo constante de clientes nas lojas.
Entre os compradores, está Henrique, 21 anos, estudante e trabalhador, que observou que o comércio está movimentado, apesar dos preços um pouco altos. Stephanie, 33 anos e enfermeira, visitou vários shoppings em busca de presentes com bom custo-benefício e destacou que o ritmo era de muita movimentação e filas, mostrando que para ela as compras são uma forma de agradecer e reconhecer as pessoas.
Também esteve nas compras Carla Gabriela, 25 anos, que foi ao Conjunto Nacional com a mãe e filha para garantir as roupas e calçados para o Natal em família.
Comércio local
Nas feiras populares, no entanto, a movimentação foi mais tranquila. Na Feira do Guará, o comerciante Elpídio Coelho dos Santos notou uma queda nas vendas em relação ao ano passado, estimando uma queda de 20% a 30%. Segundo ele, atrasos no pagamento de salários prejudicaram as compras.
Esse contraste entre o movimento forte nos shoppings e a cautela nas feiras mostra que o Natal no Distrito Federal é de muita atividade, mas as pessoas estão fazendo escolhas mais cuidadosas para gastar.
