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sexta-feira, 01/08/2025

Não pode ter um pet? Considere apadrinhar

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Você conhece o conceito de apadrinhar um pet? Essa ação tem ganhado popularidade, especialmente entre aqueles que não conseguem adotar devido a limitações como falta de espaço, tempo ou recursos financeiros.

O apadrinhamento representa uma solução significativa para diminuir o número de animais abandonados e sem um tutor fixo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 30 milhões de cães e gatos vivem sem um lar no Brasil.

Helaine Gabriele, cuidadora e fundadora do abrigo Cantinho do Pet em Campo Limpo Paulista, SP, dedica-se ao cuidado de cães resgatados de situações de maus-tratos, incluindo fêmeas grávidas abandonadas. Ela destaca: “Aqui também hospedamos cães trazidos por pessoas que não podem adotá-los e estavam em condição vulnerável. A maioria, 99%, enfrenta histórias de crueldade como fome, falta de água, uso de produtos tóxicos na limpeza, até casos graves como abusos e atropelamento seguido de abandono. Nosso objetivo é transformar essas histórias com amor e cuidado até encontrarem um novo lar.”

No entanto, muitos cães, sobretudo os mais velhos ou com problemas de saúde crônicos, acabam permanecendo no abrigo até o fim de suas vidas. Helaine assegura que eles têm alimentação adequada, água, conforto, abrigo e espaço para lazer, além de atenção constante que inclui banhos, medicamentos e visitas veterinárias.

Para custear esses cuidados, muitos contam com apadrinhamento, que funciona via doações mensais para despesas individuais, em média R$ 400,00 por cão. Isso cobre alimentação premium, banho, hospedagem segura, treinamento e assistência contínua. Helaine explica: “Cada novo cão recebe atenção especial para socialização, equilíbrio emocional e segurança.”

Como apadrinhar e ajudar um pet

  • Se não puder adotar, leve o animal a um abrigo confiável e sugira o apadrinhamento.
  • Forme grupos com amigos, colegas ou familiares para contribuir financeiramente mensalmente.
  • Verifique quais serviços e cuidados estão incluídos na mensalidade.
  • Peça atualizações frequentes, como fotos, vídeos e notícias sobre o pet.
  • Visite o abrigo para interagir com o animal, se possível.
  • Em apadrinhamento coletivo, crie grupos em redes sociais para organizar pagamentos e compartilhar informações.

Giovana Zulato, especialista em comunicação e professora em São Paulo, é madrinha do cão idoso Vovô juntamente com outras nove pessoas. Ela relata: “Decidi apadrinhar porque confio na amiga que salvou o Vovô e me sensibilizei com sua história. Apesar de não conseguir adotá-lo, manter o contato por fotos e vídeos me aproxima dele.”

Giovana enfatiza que ajudar vai além do apoio financeiro: “Abrigos estão lotados de animais que precisam de carinho e atenção. Cada contribuição, por menor que seja, faz uma grande diferença.”

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