Presidente do partido, Paulinho da Força alegou que o petista precisa representar o eleitor que deseja tirar o presidente Jair Bolsonaro do poder
O Solidariedade oficializou, na manhã desta terça-feira, 3, seu apoio à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a corrida ao Planalto. O petista, em sua fala, rechaçou um eventual clima de vitória nas eleições, mas alegou que estará no comando do Planalto à partir do próximo ano. “Não penso que já ganhei as eleições, porque se tem alguém nesse país que tem experiência em eleição presidencial, sou eu. (…) Mas posso te dizer: se prepare, porque nós vamos tomar posse da Presidência da República no dia 1º de janeiro de 2023”, disse o pré-candidato.
Lula aproveitou para informar que não deseja a volta do imposto sindical, mas que não existem democracias fortes sem sindicatos fortes. “É importante que o sindicato seja um freio na ganância empresarial. E o sindicato não quer que o empresário tenha prejuízo. Porque se os empresários tiverem prejuízo, a fábrica quebra”, argumentou o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores.
A cerimônia contou com a presença do presidente nacional do Solidariedade, o deputado federal Paulinho da Força, que alertou o petista sobre o clima no entorno de sua campanha.”Acho que até alguns que estão do teu lado acham que a eleição tá ganha, mas a eleição não está ganha”, advertiu o sindicalista. Paulinho também ressaltou que Lula precisa desempenhar um papel amplo para o eleitorado que deseja mudar a condução do país. “Você tem que ser a representação do povo brasileiro que quer tirar o [presidente Jair] Bolsonaro. É isso e não é fácil”, disse.
Estiveram presentes os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), presidente e o vice-presidente da CPI da Covid; Geraldo Alckmin (PSB), pré-candidato a vice-presidente na chapa petista e ex-governador de São Paulo; Marcelo Ramos (PSD-AM), deputado federal e vice-presidente da Câmara; e Gleisi Hoffmann (PT), deputada federal e presidente nacional da sigla.