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segunda-feira, 20/10/2025

Museu Louvre permanece fechado após roubo em Paris

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Após o roubo no Museu Louvre no domingo (19/10), em Paris, o Ministro da Justiça francês, Gérald Darmanin, reconheceu nesta segunda-feira (20/10) que houve falhas das autoridades para impedir o crime.

O furto envolveu oito joias da coroa, sendo que uma nona peça foi deixada para trás pelos ladrões durante a fuga. Este incidente transmitiu uma imagem negativa para a França. Os criminosos ainda estão foragidos e o museu permanece fechado nesta segunda-feira, conforme comunicado oficial.

Segundo o ministro, os ladrões conseguiram acessar facilmente o local e recuperar joias de valor incalculável em poucos minutos, causando grande impacto para a população. A polícia francesa está investigando o caso, considerado o “roubo do século”, com cerca de 60 agentes dedicados à operação.

O assalto, ocorrido em plena luz do dia, durou apenas sete minutos. Dois criminosos entraram pela Galeria de Apolo, área que abriga a coleção real de gemas e diamantes da Coroa, e usaram serra elétrica para abrir as vitrines onde estavam as peças.

Emmanuel Macron, presidente da França, afirmou que as obras serão recuperadas e os responsáveis levados à Justiça.

Entre as peças roubadas estão o diadema de Eugénie, esposa de Napoleão III, e o colar de safiras usado pela última rainha consorte da França, Maria Amélia, além de outras joias de valor histórico e cultural incalculável.

A segurança do museu tem sido questionada após o incidente, já que um relatório recente apontou falhas no sistema de videovigilância, com muitas áreas sem câmeras e um investimento que não atende às necessidades do local.

Especialistas apontam que é improvável que as joias sejam revendidas em seu estado atual, pois possuem registros históricos que dificultam sua comercialização ilegal. A hipótese é que o roubo tenha sido encomendado, ou que as pedras preciosas possam ser desmontadas para a venda separada dos materiais.

O Ministério da Cultura ressaltou que, durante a fuga, os ladrões deixaram para trás equipamentos que já estão sob perícia. A procuradora de Paris, Laure Beccuau, declarou que as investigações também visam impedir a destruição das joias, que poderiam ser fundidas rapidamente.

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