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terça-feira, 09/09/2025

Mundo busca novas formas para controlar a gripe das aves

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Autoridades, especialistas e representantes do setor privado estão reunidos desde terça-feira (9), em Foz do Iguaçu, no Paraná, para discutir as melhores maneiras de prevenir e combater a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), conhecida como gripe aviária. A Organização Mundial de Saúde Animal registrou quase 2,5 mil surtos nas Américas desde 2022, sendo 185 no Brasil.

Em maio deste ano, o primeiro foco da doença surgiu em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, resultando no abate de 17 mil aves. Em menos de um mês, o foco foi controlado e o Brasil retomou o status de país livre da gripe aviária. Isso destaca os impactos sanitários e econômicos da doença, que se espalha facilmente entre aves e pode infectar outras espécies. Casos em humanos são raros, mas o risco de morte é elevado.

Este evento, liderado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), vai apresentar a nova Estratégia Global 2024–2033 para Prevenção e Controle da IAAP, criada em colaboração com a Organização Mundial da Saúde Animal. O objetivo é apoiar a criação e execução de planos nacionais e regionais para reduzir o risco de a doença cruzar fronteiras e virar uma pandemia mundial.

De acordo com Jorge Meza, representante da FAO no Brasil, a comunicação é essencial para o sucesso dos planos. Ele destaca que todas as pessoas envolvidas, desde grandes até pequenos produtores, precisam estar informadas e preparadas para agir corretamente em situações de risco.

Jorge Meza ressalta que os planos devem levar em conta as diferentes formas de produção no país, incluindo grandes fazendas e produções menores, tanto para aves confinadas quanto para aquelas criadas ao ar livre.

Além disso, o evento vai reforçar que seguir boas práticas de produção é fundamental para prevenir e controlar surtos da doença. Para garantir a capacitação de todos os produtores, é importante que eles sejam cadastrados pelas autoridades competentes.

Jorge Meza afirma que “todo produtor deve estar registrado, independentemente do tamanho da produção, e ter acesso a uma plataforma onde possa se identificar, receber informações sobre a produção segura de aves, compreender as consequências e saber como agir em situações de risco”.

Informações fornecidas pela Agência Brasil.

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