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sábado, 11/10/2025

Multidão em Israel festeja fim do conflito e apoia Trump para Nobel

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Milhares de israelenses se reuniram neste sábado (11/9) na Praça dos Reféns, no centro de Tel Aviv, para comemorar o fim do conflito entre Israel e Hamas, que começou a valer na sexta-feira (10/10). O local é conhecido por reunir familiares que pediam a libertação dos reféns desde o início do confronto, que dura dois anos.

O enviado especial dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff, foi calorosamente recebido pela multidão. Witkoff discursou ao lado de Jared Kushner, ex-assessor e genro de Donald Trump, e de Ivanka Trump, filha do presidente norte-americano.

De acordo com a mídia israelense, o público aplaudiu Trump sempre que seu nome foi mencionado durante o discurso do enviado especial, enquanto vaiava as menções ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Witkoff esteve em Gaza na manhã de sábado para assegurar, segundo ele, que Israel cumpra o acordo de cessar-fogo proposto por Trump.

O fim do conflito entre Israel e Hamas foi anunciado na quinta-feira (9/10) pelo presidente dos EUA. As partes assinaram uma primeira fase do cessar-fogo, que inclui a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos após o retorno dos reféns mantidos pelo Hamas a Israel.

Após o cumprimento desta primeira etapa, outros pontos do acordo de paz começarão a ser discutidos.

Segundo dados da Defesa Civil de Gaza, aproximadamente 200 mil palestinos se deslocaram para o norte da região apenas na sexta-feira.

Apesar do encerramento das hostilidades, iniciadas em 7 de outubro de 2023, muitos palestinos estão hesitantes em voltar para suas residências, que foram destruídas pelos bombardeios israelenses. Trump, como mediador do acordo, anunciou que um dos pontos do plano de paz prevê a reconstrução de Gaza.

Nobel para Trump

Os manifestantes em Tel Aviv exibiram uma faixa pedindo que o presidente dos EUA receba o prêmio Nobel da Paz pela sua atuação na concretização do fim do conflito. Na mesma sexta-feira, o Comitê Norueguês do Nobel concedeu o prêmio à líder da oposição venezuelana María Corina Machado.

Segundo Trump, María Corina entrou em contato com ele e afirmou que ele merecia o prêmio. De acordo com o republicano, ela foi “muito gentil” e reconheceu o papel dos Estados Unidos em apoiar a oposição venezuelana.

“Eu não pedi o prêmio diretamente, mas acho que ela poderia ter dito isso. Eles precisam de muita ajuda na Venezuela, que é uma situação muito difícil”, declarou durante uma coletiva no Salão Oval.

Nesse momento, Trump destacou sua participação no acordo de cessar-fogo, que considerou como “um dos eventos mais importantes relacionados à paz já realizados”.

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