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domingo, 02/11/2025




Mulher será acusada de ajudar em roubo no Louvre

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Diversos suspeitos detidos após o assalto ao Museu do Louvre, em Paris, foram encaminhados neste sábado (1°/11) para prestar depoimento à Justiça francesa durante a investigação. O valor estimado do roubo é de € 88 milhões (R$ 540 milhões). Uma mulher de 38 anos foi formalmente acusada de cumplicidade e continuará detida.

A mulher, presa junto com outros quatro suspeitos na quinta-feira (30/11), foi indiciada por cumplicidade em roubo organizado e conspiração para cometer crime ao se apresentar diante do juiz na tarde deste sábado.

A suspeita, que reside em La Courneuve, região de Paris, ficará detida provisoriamente conforme decisão judicial.

Entre os cinco detidos na quinta-feira, um foi liberado na sexta (31/10) após a custódia policial por ausência de acusações. “Nesses casos de grande criminalidade, as prisões tendem a ser amplas, como uma rede de arrasto”, afirmaram as defensoras.

Entre os presos está um possível integrante do grupo que realizou o roubo em 19 de outubro em menos de oito minutos, segundo a procuradora de Paris, Laure Beccuau. “Vestígios de DNA” ligam esse suspeito ao crime, declarou ela.

Outros detidos podem fornecer informações importantes sobre os acontecimentos, acrescentou a procuradora.

Em 25 de outubro, dois homens foram presos por suspeita de participação no grupo de quatro que esteve no museu. Um deles foi detido em aeroporto parisiense ao tentar embarcar para Argélia. Eles têm 34 e 39 anos, foram indiciados e presos preventivamente na quarta-feira (29/10).

Laure Beccuau destacou a dedicação dela e dos cerca de 100 investigadores para recuperar as joias e identificar os envolvidos, embora as joias ainda não tenham sido localizadas.

Segundo a procuradora, os investigadores buscam pistas em diversos mercados paralelos, já que é improvável que os itens apareçam no mercado legal de arte.

O caso gerou discussões sobre a segurança no Louvre, o museu de arte mais visitado no mundo. A ministra da Cultura, Rachida Dati, divulgou na sexta-feira as primeiras conclusões de uma investigação administrativa, apresentando relatório crítico que apontou uma subestimação crônica e estrutural dos riscos de invasão e roubo, equipamentos de segurança deficientes, governança inadequada e protocolos de resposta ultrapassados.

No dia do roubo, os criminosos estacionaram um caminhão com plataforma elevatória junto ao museu, permitindo que dois subissem até a galeria das joias da Coroa usando uma cesta.

Rachida Dati afirmou que a situação não pode continuar assim, anunciando instalação de barreiras contra veículos-bomba e sistemas anti-intrusão, que estarão funcionando antes do fim do ano.




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