Lea Hughes, uma britânica de 38 anos, utiliza suas redes sociais para alertar mulheres com menos de 50 anos sobre o risco real de câncer de mama precoce e a necessidade de atenção aos sinais do corpo.
Aos 29 anos, Lea percebeu um nódulo no seio direito. Durante três anos, os médicos descartaram a possibilidade de câncer, atribuindo o incômodo às variações hormonais do ciclo menstrual, devido à sua idade e ausência de histórico familiar.
Somente em 2018, quando tinha 31 anos e notou uma depressão no seio, foi encaminhada para exames detalhados, resultando no diagnóstico de câncer de mama em estágio 4 com metástase no fígado e ossos.
Desde então, Lea passou por mastectomia, quimioterapia e radioterapia. Em 2024, o câncer avançou para o cérebro e posteriormente para os pulmões.
Em entrevista ao Daily Mail, ela afirmou: “Sempre tento manter uma visão positiva, reconhecendo a gravidade da situação, mas sem desistir”. Atualmente, luta para ter acesso a um medicamento específico para seu tipo de câncer, ainda indisponível no NHS, custando mais de 10 mil libras por ciclo.
O caso de Lea evidencia o aumento de 79,1% dos cânceres em pessoas jovens entre 1990 e 2019, conforme estudo do British Medical Journal Oncology. No Reino Unido, mais de 2,4 mil mulheres com menos de 29 anos são diagnosticadas anualmente, sendo o câncer de mama o principal em incidência e mortalidade nessa faixa etária.