Uma jovem nos Estados Unidos foi hospitalizada após enfrentar constipação severa durante quatro meses, o que a levou a perder 4,5 kg depois de iniciar um tratamento.
Com histórico de dificuldades para evacuar desde a infância, ela só buscou ajuda médica quando começou a sentir intensas dores abdominais e inchaço.
Ela relatou que, mesmo usando laxantes e enemas, não conseguia evacuar, embora apresentasse vazamento involuntário de fezes líquidas – um sintoma associado à obstrução fecal.
Exames iniciais mostraram um abdômen endurecido, descrito pelos médicos como “argila densa e úmida” devido ao acúmulo de fezes.
Uma tomografia revelou obstrução total do intestino pela massa fecal, além de um cólon sigmoide alongado com 15 cm de diâmetro, fator que contribui para a constipação persistente.
A paciente recusou a cirurgia para remover parte do intestino, optando por um tratamento menos invasivo que incluiu sessões de remoção manual das fezes endurecidas sob anestesia e uso de laxantes potentes.
Durante a internação, ela adotou dieta líquida e conseguiu evacuar 21 vezes, perdendo 4,5 kg, caindo de 58,4 kg para 53,9 kg.
Após receber alta, foi orientada a continuar o acompanhamento médico com especialistas em gastroenterologia e cirurgia colorretal, mas não retornou às consultas.