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quinta-feira, 04/12/2025

Mulher dos EUA é detida por engano como imigrante pelo ICE

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Uma mulher norte-americana foi presa por agentes do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE) na última quarta-feira (3/12), após ser confundida com uma imigrante ilegal. Ela foi retirada do veículo de forma agressiva, algemada e colocada dentro de uma viatura.

O incidente aconteceu em Key West, na Flórida, e foi registrado por um jornalista do Miami Herald. Segundo o repórter, a mulher estava vestida com uniforme médico e dirigia um Toyota Corolla branco quando foi parada por agentes federais do ICE em uma rodovia.

Os agentes cercaram o carro e retiraram a mulher. Ao ser algemada e colocada no chão, ela pediu ajuda, afirmando ser cidadã dos Estados Unidos: “Sou cidadã americana, por favor, me ajudem”.

Ela foi levada algemada para dentro de um veículo do ICE enquanto os policiais revistavam seu automóvel. Somente após a comprovação de sua cidadania por meio dos documentos, a mulher foi liberada.

O porta-voz do ICE respondeu ao Miami Herald que a mulher não colaborou com os agentes, motivo pelo qual foi detida temporariamente. A identidade dela não foi divulgada.

Esse episódio ocorreu durante uma ação de fiscalização para identificar imigrantes sem documentação, que teve duração de três horas em uma rodovia. O ICE não esclareceu os critérios usados para abordar a mulher na operação.

Endurecimento das regras para imigrantes nos Estados Unidos

O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais e acontece em meio a uma política mais rígida contra imigrantes nos EUA. Na terça-feira (2/12), o governo de Donald Trump suspendeu todos os pedidos de imigração, asilo e green card de cidadãos provenientes de 19 países considerados de alto risco.

Segundo decisão do Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS), estão suspensos desde os pedidos de green card até autorizações de trabalho para aqueles que têm processos de asilo em andamento.

“Essa suspensão abrange todos os tipos de formulários e decisões finais (aprovações ou recusas), além da realização de cerimônias de juramento”, afirma a diretriz enviada aos escritórios do USCIS.

Os países listados na proclamação presidencial emitida em junho incluem Afeganistão, Birmânia, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão, Iêmen, Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.

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